quinta-feira, 13 de agosto de 2015

Na dúvida, escolhi desapegar

Volta e meia, eu analiso as coisas que eu tenho para escolher algumas para doar ou jogar fora, mantendo assim um número de posses que realmente seja condizente com minhas necessidades e vontades.

Quando faço isso, adoto vários critérios para fazer minhas escolhas. Estou sempre refletindo para definir o que pode ser um bom motivo para me desapegar de algo. Muitas dessas definições eu compartilho aqui com vocês.

Mas há casos em que eu eu fico na dúvida. É uma roupa que não costumo usar muito, mas vez ou outra ainda visto. É um fone de ouvido antigo que não é muito bom, eu tenho outro melhor, mas ainda funciona. É um chinelo desses de casamento que é maior do que meu pé, mas ainda dá para usar. Enfim... Casos não tão óbvios.

Antigamente, na dúvida eu guardava a coisa por mais um tempo até decidir. Mas agora estou fazendo o contrário. Quando não tenho um motivo claro, mas ainda assim estou pensando em doar ou jogar algo fora, eu desapego. Até agora, não me arrependi de nenhuma dessas escolhas, e tem até me ajudado a definir outros motivos para desapegar.

21 comentários:

  1. Eu morro de dó de dar algo que esteja novo e funcionando, mesmo que eu não use.
    Bobeira, né?!
    Realmente não faz sentido guardarmos algo que sabemos que não iremos usar. Não é fácil, mas desapegar é bom demais!
    Bjo

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    1. Eu também, Camila. Eu sou dessas que acha mais fácil não comprar do que doar alguma coisa. Sempre fico achando que podia precisar um dia. Mas por isso mesmo estou me educando. É bom demais mesmo.
      Beijo!

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  2. Tem gente que diz ser minimalista mas ao fazer seu inventário tem mais itens que uma pessoa normal.Desapegar e ver qual a necessidade de tudo que você tem é o caminho, mas não se torne aquela pessoa chata que critica deus e o mundo.

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  3. Olá Fernanda! Sabe... a dias estou olhando para uns casaquinhos aqui e pensando em desapegar, sempre que olho para eles, penso, tem alguém precisando! Este é o motivo que encontrei para desapegar.

    Bjs e muita paz

    Maria

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    1. Tem toda razão, Maria. É um dos motivos que me faz tender a desapegar, com certeza. Beijo!

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  4. Muito legal você já estar assim! É um incentivo. Eu ainda não faço isso com todos os objetos que tenho dúvida, só com alguns. Muito bom saber distinguir o que é e o que não é essencial.
    Beijos!

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    1. É muito bom mesmo, Pri. Eu também não faço isso com todos, mas estou tentando cada vez mais. O desapego e o minimalismo são processos de melhoria constante mesmo. Vamo que vamo! Beijo!

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  5. "Antigamente, na dúvida eu guardava a coisa por mais um tempo até decidir. Mas agora estou fazendo o contrário."

    EXATAMENTE! Por exemplo, eu tinha um casaquinho lindo, que eu até usava, mas ficava meio justinho e eu usava mais porque já tinha, não porque realmente gostava. Um parênteses: eu costumava usar coisas que não gostava só porque tinha gasto dinheiro nela e assim deixava de usar o que gostava porque né, só tenho 1 corpo. Mas voltando, foi difícil, mas desapeguei da roupa. Doei pra uma prima: ficou lindo nela, certinho e ela amou! Me senti muito melhor do que quando o usava.

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    1. Queria te agradecer, Andrea. Eu ainda estava com umas roupas em situação semelhante. Vou juntar todas agora para doar. Obrigada pela inspiração.

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  6. Também tenho usado esse critério e o número de coisas que tenho tem diminuído bastante por isso! :)

    http://anna-costa.blogspot.com.br/

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  7. Foi muito bom ler isto! Eu tenho muitas coisas guardadas por causa disto. Coisas que hoje eu não teria adquirido mas enfim ... coisas que eu preferia nunca ter tido para agora não ficar em dúvida de me desfazer ou não ... coisas como este fone de ouvido e o chinelo de casamento que você falou ... às vezes penso em arrancar como um bandaid, mas é tão difícil... ler o que você escreveu me animou a fazer!

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    1. Que bom, Fernanda! Vamos juntas! Ter escrito o post e lido os comentários me animou ainda mais a desapegar.

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  8. Acho que a onda do desapego acabou virando regra e o pessoal sai desapegando de tudo sem refletir antes. Gostei do seu post!
    Bj e fk c Deus.
    Nana
    http://procurandoamigosvirtuais.blogspot.com

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  9. Legal o post! Incrível como as coisas se multiplicam, ou pelo menos nos dão essa impressão. Faço "sessões de limpeza" com alguma frequencia, penso que já tirei todo o excesso, e numa outra sessão sempre aparecem mais coisas pra desapegar... Um critério que tenho adotado é do tempo que vai levar pra "consumir" o objeto. Por ex, tempos atrás eu tinha oito (OITO!!!) chinelos de casamento. Sempre me dizia que ia usar, e realmente uso chinelos em casa, todo dia. Um dia parei pra fazer a conta: um chinelo dura mais ou menos um ano. Se eu tinha oito, então eu tinha estoque pra 8 anos. Um absoluto exagero! Só aí consegui me desfazer deles. Fiquei com tres ainda, estoque pra tres anos...

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    1. Eu também, Vania. Também vivo doando e jogando coisa fora, e sempre tem mais. Mas acho que é o aprendizado que vamos ganhando mesmo. Antes eu ficava ansiosa, hoje em dia eu fico feliz com cada vitória. É mais um passo dado. Como aconteceu com você e os chinelos :)

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  10. Fiz uma "limpa" no meu armário e usei esse critério. Se tinha dúvidas se deveria manter, não mantinha! Tirei várias roupas bonitas, que eu até usaria, mas não tinha ocasião suficiente pra usar. Trabalho de uniforme (sou militar), e minha vida social noturna não é muito agitada (fim de semana gosto de fazer passeios mais diurnos, ou ficar em casa mesmo, descansando e assistindo um filminho). Eu tinha uns 5 vestidos "sociaizinhos", que tenho ocasião pra usar no máximo umas 3 vezes ao ano... Conclusão, fiquei com 2, e os outros 3, muitos lindinhos também, foram pra doação de um bazar de uma igreja. Gostava deles, mas não adianta guardar sem usar. Assim vou bom pra todos. Esvaziei meu armário, a igreja vai ganhar um dinheirinho, alguém vai comprar uma roupa bem conservada e bonita a um preço baixo, e vai usar!

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    1. Todos saem ganhando! Ótima ideia, Anne! Trabalhar de uniforme pode parecer chato, mas é muito bom. Eu tive uniforme durante 2 anos e era uma praticidade enorme. Sinto falta. Eu tenho tentado criar um "uniforme", mas é difícil...

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