quarta-feira, 5 de agosto de 2015

Quanto mais dinheiro, mais dinheiro

Se a liberdade e a segurança não parecem motivos suficientes para economizar dinheiro, além de todos aqueles que já citei, apresento um para quem gosta de dinheiro: dinheiro gera mais dinheiro.

Investimentos é o caminho mais óbvio, e nem por isso o menos importante. Os juros compostos são uma coisa linda. Você investe um pouco, e ganha um pouco. Aí você investe esse pouco também, e por aí vai. E, quanto mais tempo passa, mais dinheiro está investido e mais dinheiro está se ganhando com ele.

Mas não pára por aí. Como a nossa sociedade é construída ao redor do dinheiro, ela beneficia quem mais tem. Por exemplo, se você vai comprar alguma coisa e tem o dinheiro todo para pagar tudo ou grande parte à vista, vai conseguir preços muito melhores. Quem tem mais dinheiro paga mais barato pelas coisas.

Outro benefício do qual eu me aproveito é não pagar nenhum taxa pela minha conta no banco, e todos os seus serviços, porque eu tenho dinheiro investido lá. É mais dinheiro guardado, para ser investido, e virar mais dinheiro.

Os exemplos são muitos. Podem reparar como quem tem mais dinheiro tem mais benefícios, e isso aumenta exponencialmente. Quem é rico mesmo então tem muitos mais ainda.

É uma injustiça, na verdade. Quem tem menos dinheiro deveria ter mais apoio. Mas capitalismo é assim.

7 comentários:

  1. Gostaria de saber investir. Mas me falta paciência para pesquisar sobre esse tipo de coisa. Falta-me também o dinheiro sobrar para que eu possa investir...rs
    Mas o mundo é injusto mesmo... quem menos tem,fica sempre com menos e menos e menos. Quem tem mais sempre quer e consegue mais, e usa em benefício próprio para comprar tantas coisas que "precisa".

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    1. Tamos juntas nessa, colega! o/

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    2. Na verdade, nem sempre... Tem muita gente que ganha bem e gasta adoidado, se enfiando em dívidas, sem nenhum necessidade.
      Eu fui aprendendo sobre investimentos aos poucos. Acho bem interessante. Vale a pena ir começando aos poucos. Vai por mim ;)

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  2. Boa tarde..

    Gosto muito do seu blog, pela simplicidade que você expõe seus pensamentos e a realidade que vivemos.

    Também leio o blog do corey, sigo a filosofia bastter de investimentos, além de ler outros blogs (mr. rover, viverdedividendos.org)

    Tenho só uma pergunta para fazer:

    Qual é o rendimento mensal que você estipula para uma pessoa minimalista?

    No meu caso, sou autônomo, e tenho uma média de renda líquida, que beira os R$4.000,00.

    Como não sou consumista de produtos, priorizo as experiências (viagens, cinema e restaurantes), e ainda vivo com meus pais, consigo guardar em média 70% do que ganho. Meu carro foi presente dos meus pais (um popular 1.0, essencial para realizar meu trabalho), e no momento, junto com a faculdade, são minhas únicas despesas fixas.

    Meu custo FIXO anual é de:
    R$3600,00 Seguro do carro + IPVA + Revisões
    R$3800,00 Gasolina (uma média, baseado nos meses de 2015)
    R$300,00 CREA
    R$10800,00 Faculdade de Engenharia
    Total de de R$18500,00.

    Estou pensando em sair de casa, comecei a ver preço de alugueis, e imóveis para comprar.

    Comprar imóveis para morar, achei inviável, e os mais baratos, são em localidades ruins, e péssima qualidade de acabamento.

    Aluguel achei boas oportunidades, porém, muito caro na minha região, apartamentos em boas localidades, e com qualidade, estão por volta de (a partir) R$1200,00, para um apto 2/4, 1 vaga de garagem + condomínio, água e luz.

    Ou seja. Eu teria que no mínimo dobrar minha renda para poder sair de casa, e pagar um aluguel num local bom e imóvel de qualidade.

    Pois nem coloquei custos de mobília, e custos fixos de alimentação, remédios, plano de saúde, internet e imprevistos.

    Gostaria muito mesmo de sair de casa, mas como dar conta disso tudo? Sem contar que trabalho em casa, então não gastarei com aluguel de sala, nem com 2 contas de telefone e internet. Não me sobrará nenhum dinheiro para lazer, muito menos para investir.

    Então, como é possível? Já sou muito econômico, não faço dívidas, não sou consumista.. Como é possível sair de casa hoje em dia?
    Óbvio que o custo deve ser dividido com minha parceira. (detalhe: ela diz que não quer, de jeito nenhum morar de aluguel)

    Isso sem falar que minha renda é variável, tem meses de pico, outros de seca.

    Que conselho você me daria? Se identificou com alguma parte do meu relato?

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    1. Desculpa a demora para responder. Eu comecei várias vezes, mas ia sempre deixando para depois. Agora vai!

      Então... Em primeiro lugar, obrigada! Me identifico demais com seu relato. E eu também acompanho esses blogs.

      Quando eu comecei a pensar em sair de casa, também fiquei no mesmo dilema. Mais ou menos pelos mesmos motivos. Isso foi em 2012, e explico aqui: http://minimalizo.blogspot.com.br/2012/08/por-que-nao-comprar-um-apartamento.html.

      Agora já tem mais de um ano que eu vivo de aluguel, e meu gasto mensal com despesas da casa é por volta de 50% do seu salário; mas eu divido com o meu parceiro. Realmente arcar com os gastos de morar sozinho é inviável.

      Você realmente precisa conversar e chegar a um consenso com a sua parceira. Abre todos os argumentos para ela, escuta os dela e tenta chegar a um consenso.

      Se ela topar, aí é a vez de planejar a mudança, e ir aos poucos. Eu demorei alguns meses para ter o apartamento pronto (e ainda faltam alguns detalhes até hoje, como colocar uma cortina na sala). Como você tem renda variável, é importante ter mais cuidado e ir aos poucos, com planejamento.

      Acho que é possível sim, com a sua renda, mas tem que procurar um apartamento adequado (tanto em custos quanto em qualidade de vida), planejar com cuidado e fazer tudo isso em consenso e ajuda da sua parceira.

      Boa sorte ;)

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  3. Outra coisa, sobre desmotivação para continuar trabalhando?

    Você já sentiu isso? Consigo ganhar e guardar uma boa quantia por mês, mas não sinto prazer no meu trabalho (não tenho experiência em outro tipo de trabalho também).

    A vontade é de abandonar tudo, e sair sem rumo, mas quando o dinheiro acabar, como vai ser? Vou ter que voltar e trabalhar mais e mais? Não gosto do compromisso de ter que trabalhar para sempre. Não consigo nem pensar nessa possibilidade.

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    1. Já senti isso sim. Para esses momentos, depois de fazer terapia, aprendi que é importante tentar descobrir o que realmente está causando a desmotivação - a raiz do problema: é o tipo de trabalho? É o ambiente daquela empresa específica? É a carga horária? É o tipo de atividade em si? A partir dessas respostas, vai ser possível pensar em soluções.

      Eu tenho problemas com a carga de horária de 44 horas, que é a minha. E tenho me organizado já há alguns anos, e tenho pesquisado opções, para mudar isso. Não é fácil e nem rápido, mas não vejo outro caminho...

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