sexta-feira, 15 de novembro de 2013

E o (meu) futuro, como será?

Às vezes eu paro para pensar sobre como será a vida depois que o sabático terminar. Vamos voltar para o Brasil e vou voltar a trabalhar, claro. E vamos estar em um momento muito parecido com o que estávamos quando nos casamos, isto é, prestes a tomar várias decisões importantes: que apartamento alugar? De que móveis e objetos vamos precisar? Como organizar nossa rotina?

Quando nos casamos, há 9 anos, a gente não precisou pensar muito. Fizemos o que os amigos e parentes faziam: montamos uma casa parecida como a que todos eles tinham. Com quartos para visitas e filhos ainda inexistentes, e um monte de objetos que "um dia" iríamos precisar.

A vida podia ter caminhado nesse sentido, mas não caminhou. Não tivemos filhos, não demos festas semanais, nem ficamos nesse primeiro apartamento. Se quando nos casamos a gente mudou de cidade, uns anos depois a gente mudou de estado e, finalmente, de país.

Espero que, quando formos tomar essas decisões de novo, estejamos mais experientes. Que saibamos o que nos é necessário e o que não. Que consigamos separar o que a gente deseja e o que a gente precisa. Até porque, como as economias terão sido consumidas, não vai ter dinheiro sobrando, não!

Ou seja: uniremos o útil ao agradável.


Simples assim.

12 comentários:

  1. Muitas vezes penso isso também! As coisas que eu achei que iam acontecer... as coisas que eu não esperava terem acontecido.... 9 anos é tempo suficiente para acontecer tanta coisa......! =)

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    1. Exatamente!
      É muito bom ter um momento para refletir sobre isso... e mudar o que não está funcionando!

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  2. Comigo não está diferente. Apesar de não estar em tempo sabático, já penso constantemente em quais serão minhas escolhas futuras? Será que terei coragem duficiente para dizer não ao que não preciso? Será que vou escorregar e cair numa onda qualquer de consumo? Penso quee estamos todos sendo testados o tempo inteiro, mas o gostoso é mesmo poder estar consciente e dar uma paradinha antes de cada decisão. Será legal quando voltarem. É legal essa sensação de que a vida é escolha e não destino. Bjos!

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    1. Lilian, é isso mesmo: a sensação de que a gente tem agência, de que não somos pau mandado (da sociedade, da mídia, da publicidade) não tem preço!

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  3. Também estou passando por algo parecido, quando casamos compramos as coisas que todo mundo recomendou, mas acabamos não usando a maioria por não termos o mesmo estilo de vida que nossos pais e sogros. Agora vamos mudar de país e montar uma casa nova lá e já estamos estudando as coisas que são realmente úteis e necessárias na nossa opinião.

    Sobre a volta de vocês, muita coisa acontece durante uma viagem, com certeza vocês não são mais os mesmos, a vida nova (novo apartamento, novo trabalho, etc) será o reflexo disso. Boa sorte!

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    1. Ana,
      que legal que vocês vão pro Québec! Muita sorte pra vocês também!
      Beijos

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  4. Lud,
    Vocês não pensam em trabalhar e construir uma vida fora do Brasil? Acho que eu pensaria... Seja como for, boa sorte pra vocês!
    Alexandra

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    1. Alexandra,
      a gente até que pensa... mas sem muitas expectativas. A crise não ajuda.
      Beijos

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  5. Eu não pretendo ter filhos (e todos querem me matar quando eu falo isso...) mas quero um apartamento com 2 quartos ou até 3, se a diferença de valor não for muito grande. Gosto de ter espaço e quero poder ter um lugar meu e proporcionar ao meu namorido futuro esposo um lugar só dele. Pode não parecer muito minimalista, apesar que isso é relativo, mas é uma das poucas coisas que eu queria na infância que ainda se sustentam.

    Beijão!

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  6. Eu também penso demais no amanhã!! mas de uma coisa eu sei que também não quero ter filhos , e o resto deixo a vida me levar.
    As vezes planejar tanto não dá certo!!

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  7. Tenho certeza de que estarão muito mais experientes e que essa experiencia irá refletir nas novas escolhas que vocês farão. Isso que importa. Claro que é importante pensar no futuro, mas quando for a hora tudo há de dar certo e se encaminhar!

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