terça-feira, 3 de setembro de 2013

Seja radical. Ou não

Cada um tem seu método de alcançar resultados. Tem os que se jogam. Há os que preferem uma abordagem gradual.

Eu sou da turma dos radicais. Quando aderi ao minimalismo, não demorei a perceber que, se toda vez que eu fosse destralhar um armário eu ficasse pensando longamente sobre os objetos guardados, não ia me desfazer de nada, nunca. Preferi, então, pensar no que eu queria manter - antes de abrir a gaveta! Há lógica nesse método: se aquele caderninho da oitava série era tão pouco importante que eu nem me lembrava dele, é provável que não me fizesse falta na vida.

Quem destralha de maneira mais refletida também consegue resultados, claro. E pode aproveitar o momento para pensar sobre si mesmo, sobre como mudou (ou não), sobre como a vida a levou a caminhos esperados - ou surpreendentes...

Eu gosto de me empolgar e partir pra cima de uma situação com tudo. Aí vejo resultados rápido - mas, às vezes, não tenho fôlego para manter a mesma animação por um longo período.

Não foi o caso do minimalismo. Ele tem se mantido, firme e forte, há um tempão. Mais de dois anos! Fui fuçar blogs antigos (é por isso que eu faço blog: as decisões ficam registradas, gente!) e achei a minha declaração de independência.

Mas não importa o seu método: o importante é começar.

"Radical" é "relativo à raiz, origem ou fundamento". Não é bacana?

10 comentários:

  1. Também sou da turma do "se é para destralhar, vamos fazer isso logo e direito! A leveza q se fica depois nao preço!

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  2. Fazia um tempão que não comentava, mas num dá pra deixar passar um post que tem link pro Ludmilismos, né?! *-*

    Foi lá, uns anos depois de você, confesso, que me descobri minimalista-radical também, veja só!

    Só que no meu caso, acho que radical demais. Já que o namorado ta reclamando agora pq to precisando de roupa e num quero comprar. Mas pra isso, tem os outros posts também =D

    bj

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    1. Que legal, Laís! Eu acho que a vida fica mais simples, não?

      O namorado tá reclamando que você precisa de roupa? Pega as dele emprestadas (risada maquiavélica)!

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  3. Eu sou da turma que faz gradualmente, porque se for de uma vez só a carga emocional é tão grande que eu travo. De vez em quando dou uns saltos ou guinadas no meu processo e isso acaba fazendo a coisa ir mais rápido, mas de modo geral a minha marcha é mais lenta que a sua. E eu reflito muuuuito... muuuuuuiiiiitooooo.... kkkkkk.....

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  4. Marina, eu acho que eu gosto de resolver rápido porque arrancar o band-aid de uma vez só doi menos, sabe? Se eu for refletir muito, aí é que eu travo, rs.

    Mas cada um tem seu jeito - e todos são válidos!

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  5. Olá!!
    Descobri o Blog pelo seu comentário no VR, desde então estou 'devorando-o' hehehehe.
    Estou aprendendo muito com o blog. Percebi que já minimalizava porém, me sentia a estranha perante as outras mulheres. Agora conto com a ajuda e esclarecimento de vocês.

    Parabéns!!
    Já sou fã. Bjos

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  6. Sou da turma "devagar e sempre"! Mas como já venho nesse processo há muito tempo, não há mesmo grandes destralhes a fazer.
    É mais um trabalho de manutenção, de vigilância. É preciso vigiar sempre, porque os objetos são seres insidiosos, multiplicam-se na calada da noite, no fundo dos armários...rsrs

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  7. Eu faço isso, mas para cada dois finais de semana que eu destralho, são 2 meses que eu travo no cansaço!

    Vida de universitária/estágiaria/noiva/filha, tantas responsabilidades, tanta vontade, tantas coisas! rs

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  8. Sempre fui radical, totalmente desapegada com objetos e jogava fora o que eu sentia que não prestava sem nenhum pesar ou remorso.

    Hoje ainda vou me treinando para seguir o caminho contrário: ser menos 8 ou 80, buscando ser menos impulsiva e tentando refletir por escrito antes de tomar uma decisão - ainda que tenha a ver com algumas roupas em desuso no armário.

    Dá para viver com pouco, mas independência total de objetos não rola...rs Enfim, vivendo e aprendendo.

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