segunda-feira, 26 de agosto de 2013

E se eu precisar um dia?

É uma das maiores desculpas que a gente se dá para não jogar alguma coisa fora. Como eu sei que muitas vezes é meu instinto acumulador falando mais alto, tenho tentado ser mais racional. Se o motivo para manter algo for que eu posso precisar um dia, me faço duas perguntas:

1. Em qual cenário hipotético eu precisaria disso?

A verdade é que, na maioria das vezes, a situação que faria a gente precisar da coisa é pouco provável ou até mesmo inexistente. Por exemplo, meus textos xerocados da faculdade. Eu guardava porque eu podia precisar. Mas, sinceramente, para quê? Em que situação da minha vida eu precisaria daqueles textos? Não consigo imaginar uma única. Logo, foram todos para o lixo.

Outro exemplo: uma bolsa de praia. Eu posso precisar se for pra praia. Aí é quando surge a próxima pergunta:

2. Se existe um cenário, e ele acontecer, quais serão as consequências de eu não ter a coisa?

Se eu precisar do texto da faculdade, e não tiver, o máximo que vai acontecer é eu ter que tirar xerox de novo. Se eu for pra praia e não tiver uma bolsa de praia, eu vou usar outra bolsa qualquer. Foi o que eu fiz da última vez. Usei uma mochila pequena e achei até mais prático.

Na praia, com a mochila rosa que eu levei.

A verdade é que, na maioria dos casos, a gente acaba nunca precisando daquelas coisas que guardamos tanto.

17 comentários:

  1. Oi Fernanda! Parabéns pelo Blog!!! Como consigo falar com você por e-mail? Um abraço, Mauro.

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    1. Oi, Mauro! Obrigada :)
      Pode mandar um e-mail para blogminimalizo@gmail.com.
      Um abraço!

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  2. Uhum, essa frase, eu usava para guardar coisas no meu armário. Eu guardava um tanto de sapatos de salto e vestidos para o caso de ter um festa para ir, isso que eu não costumo ir a muitas festas. Sabe o que acontecia? Primeiro que normalmente, os convites para festas vem com uma certa antecedência, então dá para pensar no que precisa com algum tempo. Aí quando vinha o convite, vestido não cabia mais ou estava bem fora de moda e os sapatos estavam com cara de velho de ficar dentro de sacolas, uns por cima dos outros, no fundo do armário. Resultado, eu acabava precisando ajeitar outras roupas e gastava duas vezes.

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    1. Eu usava também, Andreia. E vou tentar não fazer mais isso.
      Para festas, umas primas minhas sempre alugam vestidos. Fica mais barato e você não corre esse risco (de sair de moda, não servir mais, ficar amarelado, amassado e tal). Eu só não fiz isso ainda porque tenho uns vestidos que ganhei da minha madrinha estilista. Mas é uma ótima ideia, não é?

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    2. Sim, super ideia! Alugar é bom sim, o que aconteceu é que na hora da empolgação da compra não lembrei dessa possibilidade. Bem, acho que aprendi a lição, depois de me chatear tanto com vestidos e sapatos sem uso, não faço mais isso. risos...

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  3. Amei a ideia de questionar as ocasiões de precisar dos objetos. Muito bom. Vou me fazer essas perguntas daqui pra frente quando tiver em dúvida sobre algo!
    É por isso que sempre faço uma visitinha aqui.... obrigada de verdade pelos posts. Aprendo muito com o blog.

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    1. Que bom! :)
      Eu também aprendo muito aqui, com os comentários, os posts da Lud e até com as reflexões que eu fico fazendo para pensar em posts. Hehe...

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  4. Nem mais! Falei disso num post a 28 de agosto há um ano atrás!

    "Neste guarda-fatos tenho duas estantes grandes cheias de livros de todo o tipo (80% de música, tanto a nível pedagógico como de literatura) e ainda dossiers da faculdade, material da escola ainda de quando comecei a dar aulas no passado em outra cidade, etc. (...) Ora, demorou mais aqui, digamos que levou uns dias mas estou muito feliz com o resultado. Escolhi a pente fino o que queria aproveitar dos dossiers da faculdade (basicamente só questões de pedagogia e material pedagógico/musical), o resto foi reciclagem, até porque ao longo destes anos nunca usei mesmo, nem imagino que precise das longas análises de extensas obras e afins..."
    (http://musicacomcafe.blogspot.pt/2012/08/guia-de-destralhamento-geral-da-casa.html)

    A verdade é que um ano depois não me arrependo de nada! Começo mesmo a considerar deixar o que sobrou em digital e destralhar dali para fora! =)

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    1. Uau! Você fez uma arrumação geral! Parabéns! Eu venho digitalizando as coisas aos poucos e jogando os papéis fora. CDs de música também estão indo pelo mesmo caminho.
      Fiquei inspirada pelo seu post. Muito legal!
      E eu também ainda não me arrependi de nada. O bom disso é que a gente vai destralhando cada vez com mais facilidade, não é?
      :)

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    2. Sim, não só destralhamos com mais facilidade mas também com mais prazer e rapidez, no sentido que a resposta ao "vai fora ou guardo?" torna-se automática e lógica. Acredita que já deitei mais 3 sacos enormes (daqueles de 30litros) de papelada fora depois que lhe escrevi esta semana? E não tive tempo de terminar, é incrivel os quilos de lixo que permitimos acumular em nossos lares! (brevemente postarei as fotos)

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    3. Acredito sim. Hehe... Impressionante como a gente tem coisa. Eu também continuo jogando coisa fora e nunca acaba. Vamos continuar firmes e fortes :)

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  5. Sou bem desapegada, gosto de ter apenas o que uso. Até já houve ocasiões em que de fato queria usar determinada coisa (normalmente uma peça de roupa), e já a tinha despachado!
    Como já fiz muitos destralhamentos e minha casa é bem clean, passei a usar a tática dos 6 meses: as coisas ficam em "quarentena" esse tempo, pra eu ver se não as quero mesmo...

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    1. Ei, Vania! Parabéns pelo seu desapego. Eu confesso que sou mais econômica do que desapegada. Eu acho mais fácil não comprar do que me desfazer de algo, sabe? Mas lá vou me desapegando cada vez mais.
      A tática da quarentena é uma boa ideia ;)

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  6. Eu uso a bolsa da academia ou uma ecobag de algodão cru para a praia ou piscina!
    Mas essa história de "um dia posso precisar" é duro de driblar mesmo!!!

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    1. Boa ideia também. Pois é... É difícil, mas vamos tentando. Hehe...

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