terça-feira, 8 de janeiro de 2013

Digitalizando papéis

Aproveitei a inesperada semana extra de recesso que meu trabalho me deu para organizar umas coisas no meu quarto.

É impressionante. Eu devo limpar meus papéis mais ou menos de dois em dois meses, e mesmo assim cada vez eu acabo com uma sacola cheia de papel pra jogar no lixo. Para mudar isso, e assim agilizar as manutenções da minha gaveta de papéis, resolvi começar com um princípio básico:

Digitalizar tudo que é possível.

1. Comprovantes de compra.
Eu já controlo todos os meus gastos via sistema (uso o www.minhaseconomias.com.br, e exporto para o Excel para fazer tratamentos). Jogo fora todos os comprovantes de compras assim que os registro no sistema.

2. Fatura do cartão de crédito. 
Eu guardava todas em uma pasta, mais aí me toquei que posso gerar a versão digital delas diretamente do site do banco. Agora guardo o arquivo digital da fatura juntamente com o comprovante (digital também, pois pago pelo internet banking). Para o futuro, marquei a opção no site do banco de não me mandar mais a fatura em papel, só digital. Muito mais prático, ecológico e minimalista.

3. Documentos.
Eu tenho uma versão digital de todos os meus documentos. Não que agora eu vá jogar fora os originais, mas a praticidade da coisa é que, quando eu precisar de uma cópia, é só imprimir a versão digital, onde quer que eu esteja (salvei as cópias nos rascunhos do meu e-mail).

4. Anotações.
Tenho, aos poucos, digitado todas as minhas anotações em papel no computador. Para isso, estou usando o evernote. É prático porque eu posso acessar de qualquer lugar. E é legal rever todas as anotações que eu tinha em cadernos e bloquinhos. É bom inclusive pra eu ver se realmente quero guardar aquilo. Como tinha muita coisa escrita, vou fazendo isso aos poucos, senão eu enlouqueço.


Por enquanto, é só. O assunto papéis ainda rende um pouco. É preciso desapegar, jogar coisa fora, e manter organizado o que for manter (por razões legais e burocráticas). Depois falamos mais sobre isso.

8 comentários:

  1. Oi Fernanda,
    Você poderia falar mais sobre esse sistema para controle de gastos? Vi que ele é totalmente grátis e me interessei... :-)
    Mas você acha realmente seguro, inclusive para importar dados bancários? Faço meu controle com planilha de Excel, mas não tenho paciência para análises mais aprofundadas, com gráficos e tudo mais, por isso acho que o sistema me ajudaria. No entanto, sou super preocupada com questões de segurança...

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    1. Ei, Elisa!
      Como assim importar dados bancários?
      Eu não importo nada. Eu registro tudo à mão e comparo com o saldo do banco, pra ver se está igual.
      Eu faço assim: primeiro, criei as contas para organizar onde está o dinheiro (conta no banco, poupança, dinheiro na carteira... cada uma dessas é uma conta) e crio categorias para identificar os gastos (supermercado, vestuário, carro, salão etc.). E aí vou registrando cada gasto e receita de acordo com a conta (de onde saiu ou onde entrou o dinheiro) e com a categoria (com o que gastou o dinheiro ou porque o ganhou). Você informa também uma descrição e a data. E é isso.
      Eu tenho algumas estratégias para lidar com empréstimos e cartões de crédito. Se quiser saber, é só falar.
      ;)

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    2. Oi Fernanda!
      Obrigada pelas dicas! Vi que o site tem a funcionalidade de importar extrato em "Registrando transações", mas não sei como funciona, pois ainda não me cadastrei. De qualquer forma, acho que vou experimentar inserindo as informações manualmente, como você faz.
      E como você lida com o cartão? :-)
      Eu controlo apenas o total na minha planilha de gastos e faço o controle detalhado das despesas com cartão em planilha separada. Acho ruim, pois acabam sendo dois controles na verdade: o das despesas "grandes" e do débito, e os gastos no crédito. Fora o que eu gasto no dinheiro, que dificulta beeeem o meu controle, pois eu registro o saque mas depois não sei aonde gastei. Eu já pensei eu colocar tudo no crédito para facilitar, mas não consigo. Gosto de fazer despesas menores no dinheiro ou no débito. Enfim, tenho um controle, mas está longe de ser o ideal. Melhor do que nada, né?

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  2. Ei, Elisa! Eu comecei a responder seu comentário, mas ficou tão grande que eu preferi transformar em post. Acho também que pode ser útil para outras pessoas. Então amanhã sai um post sobre isso tudo que você perguntou. Aí você pode fazer outras perguntas :)

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  3. Que legal! Vou esperar o post!!! :-)

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  4. Elisa,

    Eu comecei a controlar os meus gastos em 2000, e, a partir de 2005, comecei a controlar também os pequenos gastos em dinheiro. Achava que não ia dar muito certo, que eu não ia conseguir lembrar de tudo, mas acabou funcionando muito bem. Hoje tenho pouquíssimas diferenças, raramente alguma coisa que passa de 5 reais ao mês. É muito mais uma questão de hábito, de anotar no final do dia o que você pagou em dinheiro e o saldo do dia (que, em caso de diferença, ajuda a lembrar o que foi esquecido) e lançar em uma planilha ou site quando for possível. Mas eu concordo, algum controle já é muito melhor que nenhum controle.

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  5. Eu também tento manter o mínimo de papel possível.
    Controlo meus gastos pelo MoneyLog (http://aurelio.net/moneylog/portable/), acho melhor pois é uma versão offline (não tem perigo de sair do ar). =) Mantenho o arquivo no Dropbox e então tenho acesso de qualquer computador com internet.
    Beijo.

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    1. Ei, Hélida!
      Não conheço o MoneyLog. Já vou dar uma fuçada nele.
      Eu ficava com medo do MinhasEconomias sair do ar também, por isso eu só comecei a usar depois de ver que ele exporta as informações de um jeito legal para o Excel. Aí mantenho uma cópia de segurança.
      Obrigada pela dica ;)
      Beijo!

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