sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Rapidinhas

1. Eu comecei a escrever para postar aqui o balanço do meu primeiro ano minimalista, como a Lud fez. Mas eu ainda não fiz a análise do meu controle financeiro. Vou aproveitar o fim de semana para isso. Então semana que vem eu conto aqui tudo, baseado nos números e não só em impressões minhas.


2. Hoje recebi um e-mail da Amazon falando sobre seu lançamento no Brasil. Eeeee! Vou copiar aqui uma parte que achei legal:

"Nós temos o prazer de informar que agora você pode comprar eBooks na nova Loja Kindle Brasil. São mais de 1,4 milhão de eBooks com preços em reais, incluindo mais de 13 mil eBooks em português e o maior número de títulos da lista dos mais vendidos da Revista Veja, mais que qualquer outra livraria digital. A Loja Kindle também possui a maior quantidade de livros gratuitos em português, com mais de 1500 títulos. 

Você vai encontrar eBooks que só existem na Loja Kindle, como a coleção Diário de Um Banana e os eBooks do campeão de vendas Paulo Coelho. Outros títulos incluem eBooks do poeta Vinicius de Moraes, do roteirista e jornalista Nelson Rodrigues e um eBook gratuito do cartunista Ziraldo."

O lado ruim dessa notícia é que o consumismo está me sondando pra comprar o novo kindle, por causa da touch screen e da luz interna (que você pode desligar, ou diminuir o brilho). Um colega meu do trabalho comprou e me mostrou aqui.

Meus posts sobre o kindle.
O site brasileiro da Amazon.


3. Natal está chegando e com ele toda aquela onda de incentivo ao consumismo e à gula. Estou me preparando psicologicamente e pensando em alternativas para lidar com tentações, parentes e expectativas alheias. Depois escrevo um post sobre isso.


4. Meu tropeço acabou sendo uma coisa muito boa, no fim das contas. Estou com as energias renovadas. Sinto que já estava entrando no automático, achando que já tinha internalizado o minimalismo. Agora estou motivada novamente.


5. Voltando ao tema natal, sempre tem gente querendo fazer amigo oculto, certo? Em uma lista que participo (das blogueiras feministas), as meninas tiveram uma ideia muito legal. Fizemos um amigo oculto de livros usados. Assim, a gente tem todo o lado bom da troca de presentes (o carinho de quem te deu o presente, ganhar algo inesperado e a confraternização), sem o consumismo. Achei lindo!

14 comentários:

  1. Fernanda,

    Sabe que eu dei uma olhada nos preços dos livros digitais na loja da amazon brasileira e eles eram exatamente o mesmo preço dos livros em papel! Não foi uma amostra muito grande, só alguns da minha lista de desejos, para quando eu terminar de ler os que tenho em papel. Eu tenho intenção de comprar um kindle, mas só se o preço dos livros compensar. Não tenho muito espaço para guardar livros, mas nenhum problema em me desfazer daqueles que não gostei ou que não pretendo ler de novo. Por enquanto, vou aguardar um pouco e reavaliar.

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    1. Ei, Daniela!
      Eu confesso que comprei só uns 10 livros pro kindle. E todos foram bem baratos. O mais caro foi o "Dance of Dragons" que custou 9 dólares, porque era lançamento. Mas, como eu disse lá nos posts anteriores, eu uso o kindle mais pra ler coisas da internet (posts, artigos, contos, fanfictions) e livros de domínio público. Você já viu os livros gratuitos? Na Amazon americana, eu já baixei altos livros bons de graça. No e-mail que eu copiei aí em cima, fala que tem vários na brasileira também.
      Mas aguarda mesmo... Eu não sou vendedora de kindle nem nada. Só faço propaganda porque acho tão fantástico e sou eternamente grata a quem me indicou. Hehe..
      Um abraço!

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  2. Sobre Natal e amigos ocultos:::

    Presentes de Natal:
    Este ano decidi não presentear. Fiquei pensando, pensando e lembrando dos dois anos anteriores. Me endividei (sim pq sou desempregada, estudante para concurso e qualquer gasto fora da curva já me deixa com dívidas para serem sanadas em meses posteriores), fiquei exausta física e mentalmente tentando pensar em presentes q não virassem tralha na casa das pessoas e no final das contas não encontrei um motivo realmente concreto para essa situação toda. Além disso ganhei em retribuição muito mais tralha do que itens q eu realmente gostei e usei.
    Minha saída foi:
    Primeiro, separei um valor significativo mas q não vai me endividar e vou doar ao GRAAC e ao Exército da Salvação(por serem instituições q conheço a seriedade e que costumo doar frequentemente).
    Segundo, encomendei a custo muuuuuuito módico um brindezinho bem útil e personalizado - um par de bisnaguinhas contendo hidratante para as mãos e álcool em gel para as mulheres colocarem na bolsa. Eu pelo menos costumo ter esses dois itens sempre à mão. Ainda pude colocar um rótulo natalino com meu nome e do marido.
    Terceiro, escrevi um cartão onde explico que este ano o valor do presente daquela pessoa foi revertido em doações para pessoas mais necessitadas e que eu gostaria que, daqui pra frente, sempre q aquela pessoa quiser me presentear faça uma doação, seja qual for, no valor q for. Assim ficarei realmente feliz. Isso me faz lembrar dos inúmeros presentes q nunca usei, que passei pra frente ou que doei.
    Isso quer dizer q eu nunca mais vou presentear ninguém? NÃO. Isso quer dizer q eu presentearei quando isso me fizer bem, quando houver um significado mesmo que não seja numa data especial.

    Agora sobre os amigos ocultos: Simplesmente recusei todos. Acho q ninguém gosta deles (eu pelo menos sempre vejo pessoas reclamando) e é mais um incentivo ao consumismo.
    O único q estou participando é de um grupo de amigas virtuais onde o presente será um vídeo especial direcionado à amiga oculta. Desse eu realmente gostei, pois esse grupo existe desde 2004 e temos muitas histórias pra render no vídeo!

    Desculpa o texto imenso. Mas é um assunto q sugere tanta reflexão q não me contenho rs

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    1. Ei!

      Não precisa se desculpar. Eu tenho é que te agradecer. Adorei o comentário e me fez pensar bastante.

      Eu já venho pensando há um tempo que presentear dá esse trabalho todo que você falou mesmo. A gente gasta mais do que devia, tem um trabalho danado pra tentar adivinhar o que as pessoas gostariam de ganhar e nem sempre acerta.

      Sua ideia do brinde foi muuuito legal. Adoro receber coisas práticas, úteis e personalizadas. A ideia da doação com o cartão explicando também foi muito legal. Eu adoraria ganhar. Muito bem pensado.

      Sabe... Eu gosto de dar presentes que tenham a ver com a pessoa, mas é tão difícil achar algo assim.

      Sobre os amigos ocultos, eu tenho recusado participar também, mas este das blogueiras feministas foi muito legal! É de livros usados, então destralha. Além disso, temos um assunto que nos une, o feminismo, então é mais fácil acertar no tema do livro. Eu recebi meu presente hoje e foi uma fofura. Minha amiga oculta me mandou uma cartinha linda, junto com dois livros que ela tinha e que achou que eu gostaria de ler. Achei muito legal mesmo!

      O assunto gera muita reflexão mesmo. Eu ainda não tenho uma opinião totalmente sedimentada. Dúvidas...

      :)

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  3. No meu blog organizei um amigo oculto do desapego entre blogueiras e leitoras. As pessoas não podem comprar os presentes, todos os itens devem ser algo que elas tinham e que será repassado à pessoa a ser presenteada. O presente também pode ser confeccionado automaticamente! Algumas pessoas já receberam seus presentes e gostaram bastante. Achei a ideia ótima e devo organizar outro ano que vem (a ideia foi da leitora Helena).

    BJO

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    1. Eu vi lá, Marina. Pensei em participar, mas enrolei e perdi a data. :(
      Da próxima vez, tô dentro.
      Beijo!

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  4. será que a Amazon vai forçar a gente a mudar pro site brazuca? já estão querendo fazer isso sutilmente no site web. isso seria uma grande sacanagem, porque eu não duvido que todos os livros pra kindle aqui comecem a custar proporcionalmente mais caro que os livros gringos.
    já estou baixando minha cota de livros free via um monte de sites que tem por aí.Muita coisa boa - literatura clássica, grandes autores - tudo de graça. Tô bem empolgada.
    O Kindle tem outras utilidades - como não precisar mais imprimir muita coisa pra levar pra ler na poltrona ou no café, como pdfs e documentos de trabalho.
    Acho que vou aproveitar muito o meu. Só preciso começar a inserir na rotina "mandar pro kindle" em vez de "imprimir".
    Foi inspirada por vc e pela Lud que resolvi comprar o meu (na verdade, ganhei um usado! e retribuí com um presente consumível - cerveja). Curtindo muito a ideia!

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    1. Esse e-mail que eu copiei parte aí em cima pede para que eu troque pra loja brasileira, mas não acho (acho...) que isso seja problema. Explico... Eu comprei o meu kindle na loja alemã, ele ficou registrado nela, mas comprei livros na americana (não leio alemão. hehe...). Eu não sei se eles vão obrigar a gente a comprar de um país só. Acho importante ir lá e ler direitinho as explicações deles. Quando eu fizer isso, conto aqui.
      Pois é.. Eu também leio muitos livros frees. Comprar mesmo, foram poucos.
      Eu leio muita fanfiction, sabe? Na minha adolescência, quando descobri esse mundo, eu imprima as histórias todas. Gastava uma tinta danada. Imprimia com fonte 11 pra gastar menos papel. Haha... E ia com aqueles papéis no ônibus, lendo indo pra faculdade. Hoje eu tenho tudo no kindle. Muito econômico e ecológico!
      Que bom que você está curtindo a ideia! Pra perfis como os de nós duas, e da Lud também, é um achado, não?

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  5. Oi Fernanda,

    Claro que eu sei que você não é vendedora nem nada assim! É que eu estava com a esperança que os livros fossem custar menos, não precisava ser muito menos, mas acho que papel, impressão e distribuição tem custo, então não tem motivo para ser o mesmo preço. Mas isso talvez seja uma estratégia comercial das editoras. No meu caso, eu tenho muito pouco tempo para ler, uns 30 minutos ao dia, quando dá, então só leio o que estou realmente a fim. Eu leio pouco em inglês, porque leio muito devagar (isso com o kindle talvez melhorasse). Eu conheço os sites de domínio público, mas por causa do pouco tempo, esses livros acabam não sendo prioridade.

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    1. Ei, Daniela!
      A questão dos preços é causada pelas editoras sim. Tanto que a Amazon está tentando entrar no Brasil já tem um bom tempo (mais de um ano, que eu me lembre), mas as editoras ficam tentando barrar, por medo de perderem o mercado de livros em papel. Não sei se você sabe, mas os autores de livro ganham apenas cerca de 5% do preço de capa de um livro. Os mais consagrados podem ganhar até 10%. Então as editoras lucram muito, e não vão querer perder isso.
      Livros digitais são muito mais democráticos. Qualquer autor pode publicar os seus por conta própria. E isso representa muita competição para as editoras tradicionais.
      Agora uma coisa é fato. Os livros digitais chegaram para ficar e vão tomar cada vez mais espaço, vide o que aconteceu com a indústria fonográfica. Se as editoras não se adaptarem logo, elas que vão ficar pra trás.
      Os preços vão baixar e o mercado editorial vai mudar (já está mudando). É questão de tempo.
      ;)

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    2. Daniela,
      Espero que você ainda leia estes comentários, porque achei este link aqui e queria compartilhar contigo: http://www.tiposdigitais.com/2012/12/precojustodeumebook.html

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    3. Oi Fernanda,

      Legal o post, dá para ter uma boa ideia da composição dos custos. Não sei se concordo com a hipótese de que os editores estão com medo das vendas dos livros físicos diminuírem pelo preço do digital ser menor. Afinal, já praticam preços menores pela internet do que nas lojas, em muitos casos. Acho que eles estão tentando ter lucros maiores mesmo, pelo menos nesse primeiro momento. Mas também acredito que o preço do digital tende a baixar, mas talvez não tanto como seria justo.

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  6. Sobre os presentes... Eu resolvi que também não estou disposta a passar pela correria e pelas contas minuciosas (sim, me inspirei no Léo, e minhas compras são todas na planilha!) de todo final de ano.
    Como gosto muito, mas muito mesmo, de cozinhar, resolvi que vou sair distribuindo cookies de chocolate e panettones até deixar as pessoas gorduchinhas. E a única pesquisa que preciso fazer antes é se o presenteado é alérgico a algo, como chocolate (tadinho!).
    E no fim das contas todo mundo ganha. Eu porque satisfaço meu verme cozinheiro e as pessoas porque ganham um pequeno estoque de doces pra comer quando acabar o peru do Natal!
    Tem alguém interessado? Hihi

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