terça-feira, 25 de novembro de 2014

Natal 2014

Este ano, eu e o Leo não vamos voltar ao Brasil para o Natal. (Claro que a gente sente saudades, mas como o plano era nos encontramos com vários familiares e amigos em 2014, resolvemos ficar por aqui. Para nossa alegria, além das visitas que já recebemos também vamos ter companhia no Natal e no Ano Novo.)

Isso acaba simplificando o nosso fim de ano. O plano é combinar de não trocar lembranças com ninguém (até porque à distância fica difícil) e comprar na internet (e mandar entregar na casa deles) os presentes dos sobrinhos, que são crianças e valorizam. Eles ficam felizes e os pais também.

Se a gente estivesse indo para o Brasil, talvez quiséssemos fazer a mesma coisa. Desde 2011 temos tentado convencer o pessoal a 1) eliminar os presentes mútuos, e/ou 2) trocar experiências, não bens físicos. (É verdade que ano passado me empolguei e, quando fomos para Belo Horizonte em dezembro, levamos objetos mesmo - principalmente brinquedos! -, com a justificativa de que a gente estava vindo de outro país e, assim, tinha acesso a produtos diferentes. Foi legal, apesar do trabalhão que deu - vocês têm ideia do espaço na mala que ocupa um patinete?)

Já faz um bom tempo que eu e o Leo não trocamos presentes em datas especiais (só beijinhos e carinhos sem ter fim. E chocolate). Às vezes acontece quando, por coincidência, um de nós está ambicionando alguma coisa específica e um aniversário está chegando. Mas, de maneira geral, tentamos não usar comemorações como pretexto para consumir objetos que nem sabíamos que queríamos.

Enfim, esse assunto é meio complicado. Por um lado, quando a gente quer ter uma vida mais simples e seleciona com cuidado tudo que ocupa espaço em nossas casas, fica sem saber o que fazer quando recebe presentes não-consumíveis que não estavam em nossos planos. Também não quer encher de tralha a casa dos outros. Por outro, muitas pessoas gostam de presentear e acham que estão demonstrando afeto ao fazê-lo (e, às vezes, estão mesmo). 

8 comentários:

  1. No geral, em casa a gente também não tem esse hábito de se presentear, a exceção são os sobrinhos e afilhados que ainda são crianças. Eu confesso que uso meus gatos como desculpa. Minha mãe adora um bibelô, vive querendo me dar toalhinhas, bonequinhos e coisinhas, e eu sempre lembro que não posso ter essas coisas porque os gatos quebram/comem. É bem provável que eles ignorassem o objeto, mas na dúvida, os culpados são eles.

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  2. Oba! Mais uma razão para ter gatos!

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  3. Este ano, entrei em um amigo secreto com amigos próximos e comprarei presentes para meus pais e minha irmã. Meu pai está tendo diversos gastos com a reforma e decoração do apartamento, por isso decidi comprar algo para casa. Para minha irmã darei materiais de artesanato, pois é um hobby dela. Para minha mãe, ainda não decidi, mas gostei dessa idéia de presentear com experiências!

    O que eu mais gosto do Natal mesmo é a reunião com a família, com muita risada e, de quebra, comida gostosa :)

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    1. Rê, somos duas: também acho risadas e comidinhas o ponto alto do Natal!

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  4. Olá, Lud e Fernanda!
    Queria pedir um post sobre isso: vocês me atenderam sem pedir! rsrs
    Nos e-mails sobre amigo secreto da família comentei que eu e o marido estávamos numa onda minimalista e listei umas sete coisas (algumas bem fáceis de encontrar) dentro do valor estipulado. Disse as cores que me ficavam melhor, objetos que de fato eu queria e compraria. Pegou super mal! hehe Já recebi respostas: por mim, o que importa é dar de coração, qualquer coisa de maquiagem serve. Ficou parecendo que sou chata e crítica demais! Duro, né? Acho que o pessoal gosta mesmo é de ficar duas horas quebrando a cabeça prá descobrir o gosto do outro e não se importa se o presente ficar entralhando a casa do "amigo"...
    Ah, Rê Rocha, também adoro a reunião, as brincadeiras e a comida boa!
    Beijos e ótimos amigos secretos para todos!
    Ellen

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  5. Em tempo: não critico quem gosta da surpresa. Também não ficaria chateada se ganhasse algo diferente da lista. Mas acho importante poder expressar o que me agrada (tanto na visão de mundo quanto no gosto).
    O que vocês pensam? Como agir numa situação como essa sem parecer mesquinho? Amigo secreto é mesmo o espaço do presente inesperado?

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    1. Oi, Ellen! Acho que todas as famílias têm suas "regras" não escritas, e pelo jeito uma das regras da sua é a tal da surpresa. No entanto, essas regras podem mudar, claro! Pode ser que num primeiro momento o pessoal estranhe, já que ninguém nunca fez uma lista do que realmente quer. Depois de uns Natais a galera se acostuma, rs. Principalmente se você mostrar durante o ano o quanto você gostou e está usando o presente.
      O que pode ser legal é mandar um e-mail dizendo o que você falou aqui, que não vai ficar chateada se ganhar uma surpresa. Acho que em um amigo oculto tem espaço para todos, né? Para quem sabe o que quer e para quem prefere ser surpreendido!
      Beijos e boa sorte!

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    2. Obrigada pela dica, Lud! Na minha família existe lista, mas é tão genérica ("livros", "maquiagem", "roupas") que não ajuda muito rsrs
      Acho que cabe mesmo um adendo, em consideração a quem gosta de presentear surpresas. Jeitinho e respeito nunca são demais, né?
      Um beijo grande para vocês!
      Ellen

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