segunda-feira, 25 de agosto de 2014

Quero ter um gatinho

Quando eu era criança, era louca para ter um animal de estimação. Minha mãe não gostava nem de bicho de pelúcia ("só serve pra juntar poeira!"), quanto mais de bicho de verdade. O máximo que consegui, durante pouco tempo, foi um coelhinho branco, que ficava no sítio e morreu rapidinho.

Já o Leo sempre teve cachorro em casa. Ele adora, e vive parando na rua para brincar com os cachorros alheios. Pensamos em ter um, mas concluímos que dá bastante trabalho e é complicado para quem gosta de viajar. (Consta que, se você deixar comida suficiente para uma semana para um cachorro, ele vai comer tudo, passar mal, e depois passar fome nos dias restantes. Sem falar que eles não gostam de ficar sozinhos).

Quanto aos gatos, eu achava um bicho bonito, mas independente demais. Eles não dão muito bola para desconhecidos, né?

Aí conheci os gatinhos da Turquia, da Grécia e dos Bálcãs. Eles são muito afetuosos e fofinhos. Estão pra todo lado, bem cuidados e alimentados. E se esfregam na gente e se esticam todos para ganhar um carinho.

Em Ohrid, na Macedônia, este gatinho gostou tanto da gente que ficou brincando conosco um tempão. Morremos de dó de deixá-lo para trás.


Li um livros sobre gatos e estou desconfiada de que sejam meu bicho de estimação ideal.

* * *

Aí fico pensando em como animais de estimação se encaixam em uma vida minimalista. Eles dão trabalho e despesa, ocupam espaço e criam obrigações. Mas, por outro lado, são justamente uma das razões que fazem com que as pessoas desejem ter mais tempo livre!

Ou seja, eles enriquecem a vida, e é isso que a gente quer.

9 comentários:

  1. Tão lindoooo!!! Eu tive um assim quando era pequenino. Depois cresceu, chegou a ter 8 kg (de grande...não de gordo). Era lindissimo. Pêlo comprido. Viveu 14 anos. Nós adorávamo-lo. Mas infelizmente o ano passado tivemos que mandar abater porque teve um problema de saúde grave...chorei tanto. Meu marido ainda hoje não consegue ter outro animal em casa. Mas são lindos e fazem tanta companhia. Amigos de verdade.
    Beijinhos

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  2. Sou suspeita pra falar, tive gatos a vida toda. Tenho 4 atualmente, já estao há 9 anos comigo. São bichos independentes sim, no sentido de que não dependem da gente pra TUDO... são bichos práticos, não precisa dar banho, levar passear, não emporcalham a casa (exceto soltando pêlos e uns vômitos de vez em quando). São fofos, gostam de carinho, acalmam a gente. São exatamente meu tipo de bicho ideal, rs.

    Ao contrário do que dizem por aí, eles são super apegados aos donos. Tenho uma gata, inclusive, que se apega a qualquer pessoa que apareça em casa, rs. No fim do ano viajei por 3 meses e eles ficaram sozinhos em casa, sendo cuidados de 2 em 2 dias pela minha família, e eles super sentiram nossa falta. Agora me mudei do Brasil pra Londres e eles vieram junto. Pra mim, gatos fazem parte da vida, não tem como ficar sem, faz parte da lista de itens que me trazem alegria. Sou super a favor mas sempre tem que ter em mente que o bicho é pra sempre (enquanto ele durar), não tem coisa pior do que a pessoa "enjoar" e doar ou largar na rua...

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  3. Super apoio a idéia :) mas o ideal eh já ver se alguém pode ficar de "babá" pro gato qd viajarem pq eles preferem mt continuar em casa, msm sem gente do q ir pra outro lugar, com gente. So limpar a caixa de areia, ver se a água ta ok e fazer um mimo, eles ficam bem sozinhos, ao contrário de cães. Meu primeiro gato foi pego no intuito de ser cia pra um futuro cão, mas bem, depois da praticidade de um gato, pensar em treinar um cão me desanimou :/

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  4. Que fofo esse gatinho! Ficaria com uma dor no coração de deixá-lo para trás também! ;)
    Bem, tenho dois gatos em casa que amo muito. Eles foram encontrados na rua por protetoras, que cuidaram deles até que estivessem bem para serem adotados.
    Primeiro pegamos um, o Luigi, um amor de gato muito ronrontante. Ele ficava muito tempo sozinho. Então resolvemos pegar outro gato para fazer companhia para ele, daí veio o Valentino, um gato muito gordinho e preguiçoso. Os dois já eram adultos, algo bom, porque já dava para observar o temperamento deles, no caso, os dois são super dóceis, carinhosos e educados.
    Em casa além dos gatos temos um cachorro. Posso dizer que é bem mais fácil de cuidar dos gatos. É preciso manter a caixa de areia sempre limpa. Eventualmente eu dou banho neles, mas não é algo urgente. Dou vacinas e vermífugos uma vez por ano. Dar comida e carinho e atenção :) Desconfio que eles é que nos dão o carinho e atenção de que gostamos :)
    E assim, eles se viram bem sim e são independentes. Com o tempo eles vão ficando cada vez mais próximos de nós. E temos a nossa rotina diária. Os meus eu converso com eles e eles miam de volta. E outra coisa dá para ensinar os gatos, eles são super inteligentes. O Luigi aprendeu a abrir porta. Ele salta e bate a patinha na maçaneta da porta, acredite se puder? risos
    Muitas vezes as pessoas tem uma ideia de como são os gatos, mas quando convivem um pouco com eles acabam vendo que eles são muitos mais.
    Embora seja necessário todos esses cuidados quando você quer cuidar bem do seu pet. Eu te digo, vale super à pena.
    Os meus gatos são puro amor incondicional. Todos os dias quando eu chego em casa, eles estão perto da porta me esperando e são só carinho. Eles fazem companhia e trazem alegria e vida para casa.
    Super recomendo!

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  5. A primeira coisa que eu descobri quando adotei meus gatos (há uns 5 anos atrás), foi que eu não entendia e nem sabia nada de gatos huashua... e essa sensação só aumenta. Sabe aquele papo que gato não gosta de carinho, de colo, que não dá bola para o 'dono', que só gosta da comida e da casa? Esqueça tudo isso! Meus dois gatos são mega carinhosos, ficam carentes quando nós não estamos, gostam de brincar e já mudamos de casa várias vezes, depois do período de adaptação (que até nós temos) eles voltam a se sentir em casa.

    Nós aqui somos bem enrolados, então não podemos ter nada que dê muito trabalho (estamos nos adaptando a vida de donos de casa ainda rs). Gato é bem dentro da nossa realidade. Temos receio de ter cães porque eles parecem exigir mais atenção e brincadeira, gasto de energia. Os gatos só precisam de carinho (ficam satisfeitos de deitar no colo enquanto se descansa no sofá rsrs) e de um pouco de brincadeira. O gasto de energia mesmo fica para brincadeira entre os dois.

    Se o gato for de pelo curto, os cuidados são muito básicos. Pelos longos é que complica um pouco (tenho um persa e uma vira lata de pelo curto), porque ai aumenta consideravelmente o trabalho.

    Minha única dica se você decidir mesmo ter gato é adotar dois. Sério... rsrs... o gasto e o cuidado não é tão maior, e um faz companhia para o outro. E para filhotes, tem coisas que só um gato ensina para o outro (o limite das brincadeiras e mordidas, por ex). Ainda mais que é lindo ver a interação dos felinos, seja brincando e correndo um para pegar o outro, seja nas lambidas e carinhos do dia a dia.

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  6. Oi Lud,

    Eu também adoro gatos, tenho 2 atualmente. Realmente tem o problema das viagens, os meus ficam muito carentes quando viajamos, e ficamos fora só uns 10 dias cada vez. E isso que sempre vai alguém uma vez ao dia, trocar a água e comida, limpar a areia e fazer uns cafunés neles. E tem que pensar que eles ficam velhinhos, ficam doentes, e só tem a gente para que cuidar deles.

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  7. Mais uma gateira aqui, tenho 4 lá em casa.
    Assino em baixo de tudo o que disseram aí em cima. Adote dois ao invés de um e tenha carinho em dobro por um custo baixo.
    O único senão são os sofás, poltronas e cortinas que vão sofrer umas arranhadas.

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  8. Gente, que delícia! Adorei as histórias e as dicas. E fiquei com mais vontade ainda!
    Mas sei que é uma grande responsabilidade. Não é algo é ser feito no impulso.
    Beijos a todas

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  9. Eu tive duas (é sempre melhor ter mais de um, eles se fazem companhia e gastam energias enquanto a gente está fora trabalhando) e é muito legal, gratificante e divertido. Mas também é uma baita responsabilidade, e chega a ser um problema pra quem gosta de viajar. Essa história de que vivem bem sozinhos é muito relativa. Minhas gatas perdiam peso TODA VEZ que eu viajava - e isso que ficavam na própria casa, e todo dia alguém que elas conheciam e amavam passava lá pra cuidar delas.
    E ainda tem o fator azar. As minhas tiveram uma doença crônica, grave e incurável. Morreram cedo.
    (Tenho um blog sobre gatos, inclusive, que está no ar, mas desativado.)
    Resultado: não quero mais. Não tão cedo, pelo menos.

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