terça-feira, 26 de agosto de 2014

O que eu faço eu mesma

No último post, recebi um comentário do Washington perguntando minha opinião pessoal sobre o faça você mesmo. Bem... Eu acho mesmo que não há uma resposta que seja certa para todo mundo sobre o que se deve fazer sozinho, mas vou contar então o que funciona para mim.

Resolvi que lavar meu carro eu mesma não vale a pena. Eu demoro demais e o resultado é péssimo. Mas o motivo mais importante é que eu lavo o carro pagando com o cartão de gasolina que eu ganho no trabalho. 

Eu tenho feito faxina no apartamento novo e as outras tarefas domésticas. A gente já se mudou há 2 meses e por enquanto tem funcionado bem. No entanto, eu tenho pensado em contratar uma faxineira uma vez por mês para fazer uma faxina mais pesada, lavando janelas e debaixo dos móveis. Talvez...

Todos os móveis que eu e o namorado compramos, a gente montou sozinhos (fora as mesas do escritório, que vieram com montagem grátis). Vou confessar que o rack deu um trabalho do cão. Se fosse para fazer de novo, dependendo do preço, talvez eu tivesse contratado alguém.

Eu não gosto de cozinhar. Eu tendo sempre a comer o que for mais fácil possível de preparar, como frutas e saladas. Mas algumas refeições eu tenho feito em conjunto com o namorado. Ele conduz a preparação dos pratos e eu fico lavando e picando coisas. Vez ou outra a gente pede coisa para comer. Então no quesito alimentação eu acho que fica meio a meio.

Sobre reparos e customização em roupas, eu tenho sorte de ter uma avó e uma sogra que costuram bem, e eu me aproveito disso. Eu tenho muita vontade de aprender a costurar, mas ainda não comecei.

Pequenos reparos na casa a gente tem feito também. Quando tivemos um problema com a descarga, que era mais complicado, chamamos um bombeiro. Eu tinha medo de tentar mexer nessas coisas - como consertar tomadas e chuveiro, colocar prateleiras etc. - mas o namorado tem me ajudado a superar isso.

Outras coisas que eu mesma faço: declaração de imposto de renda, investimentos financeiros, lavar e passar roupa, engraxar sapato, organizar viagens (não compro pacotes).

E algumas coisas que eu pago para fazer: refeições muito específicas ou durante viagens (não vou perder tempo), consertos no carro, lavagem de roupas de festa, unhas no salão.

Por enquanto, é o que eu estou lembrando, mas com certeza tem outras coisas. Lembrando que são escolhas pessoais e que dizem respeito unicamente às condições da minha vida. Cada um tem as suas e deve tomar decisões se baseando nelas.


6 comentários:

  1. Eu adoraria saber fazer serviços de pedreiro, encanador, eletricista e pintor. Embora eu acredite que em casa de ferreiro, o espeto é de pau.

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    1. Hehehe... Eu também adoraria, assim como tenho planos de aprender a costurar, mas cadê tempo para aprender isso tudo? Dureza, não é?

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  2. Oi, Fernanda! Sobre a faxina uma vez por mês, queria comentar que, quando minha faxineira disse que não aceita faxina mensal, fiquei curiosa, ela explicou e eu concordei: para quem faz, o trabalho é muito maior do que em uma faxina quinzenal ou semanal, porque a sujeira está acumulada, mas a faxineira vai receber o mesmo valor. Claro que há quem aceite fazer. Por outro lado, eu e ela temos conversado sobre nosso padrão excessivo de limpeza. Ela vem semanalmente aqui e faz questão de limpar as janelas, mesmo eu achando que quinzenalmente está de muito bom tamanho. Mas conseguimos mudar outros pequenos hábitos, inclusive para a segurança dela. Enfim, eu acho bacana ver que a relação com as pessoas que nos prestam serviços está evoluindo e elas estão sendo valorizadas. E nesse caminho, teremos que ser cada vez mais autônomos. Gosto muito do seu blog! Beijos

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    1. Ei, Cecilia! Também acho ótimo ver essa evolução das relações, porque é um trabalho muito árduo e que deve ser valorizado. Mas minha ideia não é deixar a casa acumular sujeira até vir a faxineira. Eu faço faxina todo fim de semana, e olha que minha casa nem suja muito porque somos só eu e o Roberto e a gente trabalha fora o dia inteiro. De qualquer forma, acho que qualquer profissional tem todo o direito de recusar um trabalho que ele não queira fazer, ou de cobrar mais, ou de colocar condições. O ideal é que ele tenha condições para tal e não tenha que se submeter a qualquer coisa, não é? Obrigadinha... Beijo!

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  3. Eu sou MUITO a favor do faça você mesmo, desde que seja algo que não atrapalhe muito outras questões diárias e que tenha um bom custo-benefício. Exemplo: estávamos precisando pintar uma parede do quartinho dos fundos; o pintor deu o cano várias vezes; comprei a tinta e pintei eu mesma. Reflexões: ficou perfeita? Não. Mas está suficientemente boa pra mim (afinal é o quartinho dos fundos). Demandou muita energia/tempo/dinheiro? Gastei um dia inteiro (não pintando, é claro, mas me dedicando a verificar a secagem entre mãos), fiquei com as costas um pouco doloridas (nada que uma taça de vinho não resolvesse), economicamente é claro que saiu mais em conta. Então acho que valeu a pena.
    É assim que calculo o que faço eu mesma e o que vou contratar/comprar pronto!
    Cozinho absolutamente tudo em casa, de pão/bolo até sobremesas e sorvetes. Não compro praticamente NADA industrializado.
    Faço eu mesma os consertos de roupa, lavo meu carro, faço o sabão para lavar as roupas, programo sozinha nossas viagens (de compra de passagens a aluguel de apartamentos)...
    A única coisa que não gosto é de faxina pesada, então acho que vale a pena (para mim) contratar uma faxineira uma vez por semana.
    Acho que se formos organizados, dedicados e desapegados da perfeição, conseguimos fazer muitas coisas.
    Um abraço e sucesso sempre com o blog!

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    1. Ei, Patricia! Que exemplo ótimo! O desapego da perfeição é mesmo fundamental. Fico vendo, por exemplo, algumas pessoas que fazem questão de passar roupa de cama e roupa íntima. Aí realmente o trabalho vai ficando puxado.
      Cozinhar tudo é ótimo. Meu namorado vai nessa linha. Eu não tenho muita paciência, então prefiro coisas que já vem prontas da natureza, tipo frutas, castanhas e verduras (melhor ainda que posso trazer tudo do sítio da família).
      Já a faxina eu não ligo tanto de fazer. Minha casa é pequena, tem poucos móveis e eu faço a faxina ouvindo música e tal. O problema é o tempo que leva. Mas por enquanto eu tenho feito. Talvez eu pudesse usar esse tempo para cozinhar. É algo a se pensar. Obrigada pela ideia ;)
      Abração

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