sábado, 9 de agosto de 2014

Mais de um caminho para a felicidade

É óbvio, mas às vezes nos escapa: existe mais de um caminho para felicidade. Ou seja, o que nos faz feliz não necessariamente faz o vizinho. E vice-versa.

Isso não quer dizer que vale tudo. Não sei se a pessoa consegue ser feliz com dívidas constantes, ou com a casa cheia de tralhas que demandam trabalho para limpar e conservar, ou correndo atrás da satisfação de ter o lançamento mais novo e mais caro. Mas, dentro de um espectro, há quem precise de muitos amigos, e quem precise de poucos; quem fique contente com uma casa bem vazia e quem fique satisfeito se eliminar os excessos; os que gostam de viajar e os que preferem curtir seus lares.

Então, o importante é se conhecer e agir com coerência. O problema é: como se conhecer, se não por meio de experiências? Não quer dizer que a gente precise testar tudo (só de pensar em bungee jumping, por exemplo, eu tenho arrepios), mas fincar o pé em tudo que acreditamos que somos pode empobrecer nossas vidas. Primeiro porque a gente pode não se conhecer tão bem assim. Segundo porque as pessoas mudam, por incrível que possa parecer.

Eu sei, é uma chatice: o segredo é ser fiel a si mesmo, mas não fiel demais.

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