quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

Evitando preocupações

Lembro quando eu era adolescente, no início dos anos 1990, e minha família toda começou a ler Dale Carnegie, lembram dele? Como eu sempre gostei de ler, fui na onda e li dois livros dele. Do "Como fazer amigos e influenciar pessoas" eu lembro só da dica de chamar as pessoas pelo nome, coisa que eu pratico até hoje porque vejo que as pessoas realmente ficam felizes e porque me sinto mais próxima delas quando o faço.

Mas uma dica que eu lembro sempre e que me ajuda muito a ser feliz é uma do "Como evitar preocupações e começar a viver", que dizia que, diante de uma situação complicada, imaginar a pior consequência possível e pensar em como resolvê-la. Na maioria dos casos, você vai ver que está se preocupando desnecessariamente.

A verdade é que poucas coisas com as quais nos preocupamos na vida são realmente tão o fim do mundo assim como parece na hora. Então, quando eu tenho uma apresentação para o dia seguinte na empresa, ou estou atrasada para um compromisso, ou outra situação que me faz começar a entrar em pânico, sempre penso duas coisas. 

A primeira é: se eu chegar atrasada mesmo ou chegar meio despreparada para a reunião, qual é o pior que pode acontecer? É a pessoa que está me esperando ficar com raiva? Então já vou ligar pra ela e avisar que posso atrasar. É eu perder a sessão do cinema? Vou outro dia ou em uma sessão mais tarde. É eu chegar na reunião e ter que enrolar, pedir para as pessoas participarem? 

Depois eu penso em outra técnica que eu já contei aqui: do que vale isso daqui a dez anos?

O Dale Carnegie. Peguei a foto aqui. Crédito: AP

14 comentários:

  1. Fernanda, adorei essa dica sua. Essa de chamar as pessoas pelo nome eu já tenho aplicado. Acho muito legal também! Agora essa de evitar preocupações preciso começar a aplicar no meu dia. As vezes confesso que faço meio que uma tempestade pra coisas pequenas e acaba que nem era tudo isso e eu gasto energia com uma coisa pequena e desnecessária... :(

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    1. Que bom que você gostou, Bruna. Eu também faço tempestade em copo d´água às vezes, e por isso estou tentando me controlar. Vamos em frente que a gente consegue ;)

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  2. Eu li o "Como fazer amigos" uns anos atrás e me fez mudar um pouco a maneira de agir, apesar de vez ou outra eu esquecer e ter que relembrar de algumas coisas. Acho que o que mais aprendi com o livro foi admitir que estou errada (se estiver, claro) o mais rápido possível e tentar ver o ponto de vista da outra pessoa o melhor possível. Agora essa de me preocupar é difícil, eu sou uma pessoal que se preocupa muito fácil com qualquer coisa e é algo que venho tentando trabalhar sem muito sucesso.

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    1. Oi, Carol! Nem lembrava dessa parte de admitir erros, mas tem toda razão. Acho que vale até a pena ler os livros de novo. Quando eu li, eu era muito nova. Devia ter uns 13 anos. Nem entendia muitas das coisas faladas ali. Sobre o se preocupar muito, é uma coisa que eu também tenho, mas aos pouquinhos vou melhorando. Tem que ir com calma mesmo e não se cobrar tanto, ou a gente acaba criando ansiedade por não conseguir controlar a ansiedade. E aí vira um ciclo vicioso. Hehe...

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  3. Oi Fernanda! Essa dica de chamar as pessoas pelo nome minha mãe aprendeu num dos cursos da filosofia de Dale Carnegie e me ensinou. Eu também me pergunto se algo agora valerá a pena daqui a alguns anos e ajuda muito. Coloca mesmo a vida em perspectiva. E na maioria dos casos, a resposta é não, não vale a pena.
    Abraço!

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    1. Pois é, Letícia. Minha família toda fez vários desses cursos e todos gostaram muito. Foi por isso até que minha mãe comprou os livros, e eu pude lê-los. Também gosto de colocar a vida em perspectiva. Ajuda muito. Abração!

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  4. Poxa, eu li o primeiro livro a muito tempo e nem lembrava da dica. Acho que vale à pena ler de novo, não é? Eu sou uma pessoa bem preocupada e ansiosa, então para driblar um pouco essa dupla, tenho tentado evitar o que causa a ansiedade por exemplo. Se tenho um compromisso e fico preocupada e ansiosa com medo de chegar atrasada... eu levanto mais cedo, até mudo a minha rotina, para chegar mais cedo e não ter esse fator que sei que dispara a ansiedade. Ás vezes consigo, às vezes não. Mas quando faço, funciona que é uma beleza!

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    1. Eu só lembro dessa, Andreia. Também acho que vou ler de novo. Hehe... Eu faço muito isso que você falou também, de fazer tudo com antecedência e com o máximo de segurança para evitar o stress. O problema é que, quando mesmo assim algo foge do meu controle, eu fico louca, me culpando. Por isso estou tentando relaxar também nesses casos. Não é fácil, mas vamos em frente :)

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  5. Aprendi essa “técnica” de pensar no pior que pode acontecer numas sessões de terapia da linha cognitivo-comportamental. É realmente muito útil para pessoas ansiosas!

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  6. Fernanda, o comentário é totalemnte off-topic, mas achei dois artigos muito interessantes na web e acho que têm tudo a ver com o minimalizo e, de qualquer forma, vc vai achar interessante:

    http://www.ihu.unisinos.br/noticias/noticias-anteriores/30708-ha-uma-infantilizacao-da-relacao-com-as-mercadorias

    http://mozartls.blogspot.com.br/2013/05/sociedade-infantilizada.html

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  7. Olá, acabo de visitar seu blog e segui-lo. Lhe desejo foco, sucesso e força. Que conquiste muitas realizações através do mesmo. E também convido você e seus/suas leitores/leitoras a conhecer o meu blog: toobege.blogspot.com.br . Beijinhos e espero você lá também *0*

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    1. Ei, Mariana! Obrigadinha! Muito sucesso e força para você também. Fofo o seu blog. Parabéns! Beijinho

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