quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Afinal, o que seria o mínimo?

A palavra minimalismo vem de mínimo. Já mínimo é o menor elemento dentro de um conjunto, ou a menor quantidade possível de alguma coisa.

A pergunta é: quando falamos de minimalismo aqui, estamos falando de qual conjunto? E da mínima quantidade para quê? Mínimo para sobrevivência? Mínimo para ser feliz? Para ter saúde? Para ter conforto? Para se viver em sociedade?

Eu gosto da nossa definição de que mínimo seja o essencial, aquilo que não é supérfluo. Gosto mais ainda de saber que tais conceitos são subjetivos e que variam de pessoa para pessoa. Eu acredito que quem vai definir o que é essencial para si é cada um individualmente, de acordo com suas crenças e suas condições de vida.

Mínimo, menos, essencial, suficiente... Gosto de todas essas palavras. O que eu não gosto muito é de tentar definir o que seria um mínimo universal.

No fim, acredito que a mensagem por trás de todas essas nomenclaturas é o que mais importa: é a ideia de fazer escolhas conscientes, de evitar o desperdício e o acúmulo.

Precisamos ter em mente que, se cada um não escolhe o que é mais importante para si, os outros escolhem por ele, de acordo com seus próprios interesses. Se podemos escolher, por que não fazê-lo?

11 comentários:

  1. Acredito que mínimo universal não existe. Aliás acho que existem poucos conceitos universais, porque cada pessoa tem suas necessidades particulares, seus gostos, seus hobbies, enfim, cada um constrói sua realidade e seu modo de vida.
    No caso do minimalismo, acho que a grande sacada é ter consciência do que é realmente importante pra própria vida, porque coisa demais sobrando sufoca. Aposto que tem muita gente que se sente perdida e nem percebe que é por isso.

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  2. Concordo plenamente com você. Acho que o minimalismo é uma ideia muito pessoal. O que pode ser essencial pra mim pode não ser pra você. Gosto mais de usar a palavra "essencial" para "definir" esse estilo de vida...

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  3. Oi Fernanda,

    Eu não tenho muito essa preocupação de ter o mínimo necessário. Eu não gosto é de ter coisas paradas, que só ocupam espaço e não são usadas. Isso me dá uma sensação de perder o controle - coisa que eu, controladora de carteirinha, não gosto nem um pouco - então se eu tiver, por exemplo, 10 casacos e usar todos, eu não me importo. Mas quando eu me dou conta que, dos 10, uso só dois, isso sim, me dá um certo sufocamento. No geral temos muito mais coisas que o necessário e eu não acho isso ruim por definição, só não quero virar escrava dessas coisas e acabar achando que realmente preciso disso para viver.

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    1. Foi exatamente isso que eu quis dizer, Daniela. O essencial, aquilo que é importante, é diferente para cada pessoa. Eu também sou controladora. Sei como é. Hehe...

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  4. Gosto do termo essencial. Também acredito que é bem pessoal e que é algo abrangente e que vai tomando conta de todos os aspectos da vida. :) Uso também muito o termo desnecessário.

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  5. Gosto de me ater ao mínimo para seguir o protocolo e não precisar lidar com censuras e cobranças externas, mas também admito que gastar dinheiro à toa às vezes é bem divertido. Comprar um vestido novo, comer uma sobremesa calórica, assistir um show de uma boa banda etc. são coisas que fazem meus dias muito mais felizes.

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    1. Cada um é diferente mesmo. E que bom que é assim. Hehe...
      ;)

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  6. Exatamente, Thais! E eu passo pela mesmíssima situação que você. Vou escrever um post sobre isso. Hehe... Obrigada pela ideia ;)

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