quinta-feira, 22 de agosto de 2013

A dificuldade do desapego e os custos irrecuperáveis

Estou lendo um livro que ganhei de presente (obrigada, Alexandra) chamado "Como encontrar o trabalho da sua vida". Logo no começo dele, o autor Roman Krznaric fala sobre a dificuldade que a gente tem de abandonar uma carreira devido ao tempo e aos esforços que já investimentos nela. É quando ele explica o seguinte conceito:

"Esse tipo de pensamento se assemelha ao que os economistas descrevem como decisão baseada em 'custos irrecuperáveis': se você compra um par de sapatos caríssimos que se mostram terrivelmente desconfortáveis, não vai querer jogá-los fora porque custaram muito caro."

Quantas vezes a gente mantém uma roupa, um sapato, um eletrônico ou outro objeto qualquer não porque ele seja útil, mas porque pagamos muito por ele. É uma decisão totalmente irracional, já que o dinheiro que a gente gastou já era, não temos como recuperá-lo. Manter o objeto inútil no armário não vai mudar isso.

Daqui para frente, quando for fazer escolhas de desapego, vou ficar mais atenta para essa pegadinha que a nossa mente nos prega.

10 comentários:

  1. Boa! Nunca havia parado pra pensar sobre isso. Vai me ajudar na hora de desapegar de algumas tralhas que ando com pena de me desfazer. Obrigada!

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    1. Não é uma boa? Achei tão legal quando li essa parte do livro! Vai me ajudar também :)

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  2. Qdo é totalmente inútil como o sapato que aperta e vc não usa nunca, fica mais simples racionalizar...o desafio maior é com aquelas coisas que vc mal compradas ou presentes inadequados do tipo: " ah, não curto tanto tal perfume/ tênis/ etc....mas não tb não tenho horror a ele...então, se eu usar isso aqui que já tenho, posso economizar ao não precisar comprar outro! "

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    1. Nossa! Aí fica bem mais difícil mesmo. Para esses casos, eu tenho tentado trocar a coisa, ou então dar para alguém próximo (minha irmã, meu namorado...), mas eu sei que isso é muito egoísmo. A mente da gente é foda, né? Eu fico bem dividida nesses casos.

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  3. eu li esse livro, é bem legal. tem também o "como se preocupar menos com dinheiro". comprei tudo pra kindle, muito legal. gostei dessa série. :)
    eu tenho umas coisas assim em casa. tipo meu vestido de formatura... e durante anos eu não doei meus paletós de advogada porque custaram muito caro... agora to desapegando devagarzinho, porque o medo de precisar foi passando, passando, passando... mas é difícil mesmo. eu queria vender, mas já vi que não dá. :P só o vestido de formatura que ainda to tentando vender. vamos ver.

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    1. Ei, Emilia! Eu tô gostando bastante do livro, mas estou procurando ler devagar para ir absorvendo bem. Tem muita coisa interessante. Eu ganhei o livro de uma leitora aqui do blog, a Alexandra. Tentar vender essas coisas é uma boa mesmo. Lembra do caso dos blu rays de "A Era do Gelo" que eu comprei? Então... Eu consegui vender cada um por 10 reais. Perdi dinheiro, mas nem tanto. Hehe... Uma boa ideia é tentar trocar com conhecidos também. Já tentou? Beijo!

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    2. Eu dei pra minha cunhada um secador/alisador de cabelo que comprei num momento de obvia insanidade, ela já me deu um monte de roupas (provavelmente duas ou três delas já pagariam o secador). Mas o vestido de formatura é difícil! To tentando vender entre as formandas da faculdade onde dou aula, mas isso significaria me expor um pouco, né. Tenho medo que isso vire um assunto na faculdade, as pessoas são muito conservadoras, tudo vira um problema. De todo modo, agora que to dando aula pro ultimo ano, talvez seja mais facil... :P Pelo menos eu tenho contato direto com as alunas. Antes eu precisava de intermediárias. É isso, vamos indo devagar. :) Eu fico contentona toda vez que me visto com uma roupa legal e constato que mais da metade ou o look inteiro foi trocado ou ganhado. Ontem meu look recebeu váários elogios e era com uma saia trocada e uma blusa ganhada.

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    3. É bom mesmo quando a gente se sente bem com as roupas trocadas e ganhadas. É legal também porque, trocando, a gente consegue variar mais, não é? Boa sorte com a venda do vestido ;)

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  4. Oi, Fernanda, que bom que você está gostando do livro! :) Beijo. Alexandra

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    1. Estou adorando, Alexandra! Está abrindo minha cabeça para um tanto de coisas... Muuuito obrigada :)

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