terça-feira, 30 de julho de 2013

Destralhar? Todo dia!

Eu achava que durante o sabático ia ser moleza manter o número que objetos que eu possuo bem baixinho: não só porque a grana tá controlada, mas também porque eu não quero carregar muito peso nas costas (isto é, na mala).

Mas nem é, gente. Eu explico: uma das premissas do minimalismo é NÃO guardar tralha que possa, um dia, quem sabe, servir. A contrapartida é que, quando você precisa de algo que não esteja na sua lista reduzida de bens, tem de adquirir (depois de uma longa e prolongada reflexão, claro).

O resultado é que está na hora de fazer um destralhe. Primeiro, óbvio, vão os panfletos/anúncios/revistas que a gente guarda para ver depois/consultar o site na internet. Depois vêm as roupas que estão gastas (e que as as leitoras do blog me explicaram que posso doar para a Cruz Vermelha aqui em Frankfurt). E os objetos dobrados (2 saca-rolhas, porque achamos que tínhamos perdido o primeiro. Não dá pra viajar na França sem saca-rolhas, né?). E os remédios vencidos (a gente trouxe uma verdadeira farmácia. Não usamos quase nada, olha que sorte!).

Nessas horas é chato ter mudado de numeração de roupa, porque fico não querendo usar o método "entra um. sai um". A calça que entrou serve; a que sairia está ótima, e pode servir de novo. Eu até despacharia a danada, só que... as pessoas baixinhas como eu sabem como é difícil encontrar um jeans com a altura da barra perfeita. Não é só fazer bainha: se você quer um modelo que abre um pouquinho embaixo (o tal bootcut), fazer bainha tira fora justamente a parte mais aberta. Mesmo se eu só emagrecer quando voltar para o Brasil, uma preciosidade dessas não dá pra descartar.

Já sei: vou descobri uma outra peça de roupa para destralhar. Eu tenho um pijama de meia-estação que está tão velhinho... acho que vai ser ele mesmo.

6 comentários:

  1. Perdi 20kg e depois de um ano e meio, achei que podia refazer o guarda-roupa. Vendi ou dei tudo que estava grande e comprei no meu novo tamanho. Engordei os danados dos quilos de novo. E tô sem roupa nenhuma que me caiba, sem dinheiro pra comprar novas. Difícil ser minimalista quando há oscilação de peso. =(

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  2. Simone, também tô achando isso uma inconveniência. Por outro lado, quem é minimalista tende a ter pouca roupa, então refazer o guarda-roupa fica (um pouco) mais fácil e econômico, acho.

    Talvez uma saída pra gente seja ter um guarda-roupa de peças basiquíssimas (que seriam substituídas) com certa frequência mesmo, já que usadas à exaustão) e, para quem gosta, uns acessórios. Hmmm, isso dá um post!

    Beijos!

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  3. Olha, não é por nada não, mas esses assuntos de jogar pijama velho fora, arrumar guarda-roupa e manter casa organizada estão soando para mim tão enfadonhos como blogs sobre texturas e cores de batom.
    Focar no essencial é o quê? Largar algumas trivialidades para se ocupar de outras? Mais do mesmo...

    O minimalismo não te dá a chance de parar de pensar em miudezas para se focar em reflexões que vão além de banalidades? Você provavelmente tem visto tanta coisa incrível na Europa e perde seu tempo precioso no computador digitando sobre a calça que não te serve mais?
    Isso sim é perda de tempo...

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  4. Www.ludleopelomundo.blogspot.br, moça!

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  5. Como é estranho tentar explicar uma vida de minimalismo para alguém consumista, já ouvi dizer que minimalismo é uma nova palavra para pobreza =( "aff" o cumulo da ignorância, mas eu relevo pois ouvi isso de uma pessoa extremamente consumista e endividada, de alguem que tem dentro de casa milhares de coisas que nem usa, mas sempre quer comprar mais, coisas do tipo xícaras, portas temperos, tapetes e passadeiras espalhadas pelo chão da casa tapetes esses que vivem embolados, sujos e tortos, uma pessoa desorganizada que não tem uma peça de roupa do armário, mas sim uma pilha de roupa suja em um canto da sala, alguém que tem dezenas de lindos sapatos de salto , mas não usa nenhum pois como é faxineira precisa usar sapato confortável e no fim de semana só quer usar chinelos ( Então para que tanto sapato ) , observando essa pessoa eu tenho pena, pois é alguem tão vazia que precisa de coisas materias para se preencher.

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    1. Esse vazio é uma condição bastante humana, o problema é tentar preenchê-lo com objetos, como você disse. E tem muita gente com mentalidade tão voltada para o consumo que tem dificuldade de entender que outro caminho é possível mesmo. Bom... Azar o delas. Hehe...

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