Vem cá, leãozinho. Vou te domar. |
Parece ser uma coisa complicadíssima, mas não é tanto assim não. E olha que eu tenho investimentos, o que dificulta um pouco.
Além da autonomia e da independência dessa atitude, a economia financeira é real. Aí você me pergunta: mas e a economia de tempo? E eu te respondo: o que mais demora é juntar toda a documentação, e você vai ter que fazer isso mesmo que contrate um contador (ou peça para outra pessoa fazer pra você). A primeira vez pode ser um pouco mais demorada, porque você vai ter que aprender tudo, mas depois fica tranquilo.
1. Juntar documentos.
- Recibos. Compre uma pasta e, durante o ano, guarde ali tudo que você vai precisar pro imposto de renda: recibos de médico, de escola, de compra ou venda de apartamento etc.
- Informes de rendimentos. Quando chegar fevereiro, crie uma pasta no computador e vá em todos os sites de instituições financeiras onde você tem conta. No meu caso, tenho conta em um banco, poupança em outro e a corretora para lidar com ações. Todas têm que emitir os informes. Às vezes elas mandam por correio, mas eu acho mais prático pegar online e guardar.
- Comprovante de rendimentos. Pegue os comprovantes de rendimentos do seu empregador ou de quem mais te pagou pela prestação de algum serviço.
2. Baixar e instalar o programa.
Faça o download no site da Receita Federal. São dois programas. Um pra você declarar, outro pra transmitir.
3. Preencher os campos no programa.
Tendo os documentos em mãos, é bem tranquilo. No caso de dúvidas (e elas vão surgir, mas é fácil esclarecer):
- Clique no botão de ajuda do próprio programa.
- Veja se não tem as explicações no próprio site da receita, nesta área.
- Pergunte ao Google.
- Vou recomendar aqui dois posts que me ajudaram muito, ambos do Blog do Investidor: Dicas para Declaração de Imposto de Renda e Como declarar Ações no Imposto de Renda.
4. Transmitir.
Quando terminar de preencher, é só usar o programa da receita para transmitir. Gere o comprovante e guarde no seu computador. Ah! Não deixe para a última semana, que os servidores da receita ficam meio sobrecarregados, podendo demorar e até dar erro.
5. Guardar os documentos.
É bom manter a papelada toda organizada nas pastas física e digital, para o caso de você cair na malha fina. No caso do comprovante da declaração (são duas folhas só), eu guardo uma versão impressa e uma digital, por via das dúvidas.
PS: Declarar o próprio IR dá muita tranquilidade para quem é meio obsessiva e controladora como eu :)
Eu sempre fiz minha declaração, mas ela é bastante simples. Também tenho tudo em arquivos, faz tempo que não imprimo nada, nem o recibo. Gero tudo em pdf e fica tudo em uma pasta no micro (com vários backups, é claro). É fácil também para consultar no ano seguinte, para lembrar como declarei alguma coisa.
ResponderExcluirTem razão, Daniela. Papel é muito mais vulnerável e ocupa espaço. Guardar no computador, bem organizadinho, é lindo :)
ExcluirUm ano depois e eu voltei aqui pra agradecer!!! li o post ano passado, tomei coragem e fiz a minha declaração, deu tudo certo e este ano eu fiz de novo, foi mais rápido este ano pq as informações já estão lá... meu contador cobrava 100 reais e eu fiz em 15 minutos. Meu salario não é tão alto (não entedo pq declarar) e por isso faço o simplificado!!! Obgada
ResponderExcluirQue maravilha, Andreia! Fico muito feliz mesmo por ter ajudado. É bem simples, não é? Uma economia muito boa de se fazer. E melhor ainda porque ficamos mais independentes e conhecemos mais nossa vida financeira. Obrigada por vir aqui me contar! Um abraço grande!
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