Agora a gente não tem mais casa - viramos nômades, e ficamos viajando por aí, alternando entre hotéis, albergues e apartamentos mobiliados.
E, olha, está sendo bom. Cada "casa" nova é um celeiro de novidades. Aqui em Dublin, alugamos um apê cuja dona é roteirista - e o lugar está repleto de livros e filmes. Estamos falando de pilhas e pilhas, gente.
Se não temos domicílio fixo, o jeito é curtir os alheios. E eu curto:
cada torneira de água quente, cada chuveiro forte, cada caminha
gostosa. É claro que às vezes tem inconvenientes: montes de degraus, por
exemplo, e malas a fazer e desfazer. Mas eu os ignoro solenemente, e
foco no que é bom.
Sabe o apê atual? Tem lareira.
7 graus negativos lá fora, quentinho aqui dentro. |
Eu desconfio que esse é um dos segredos da felicidade: prestar atenção no que é bom, e relevar o que não é. Na minha situação atual, é praticamente tudo bom, então fica fácil - mas todo mundo conhece uma pessoa que está em uma ótima posição (afetiva, profissional, financeira) e não para de resmungar.
Certamente, este é um dos segredos da felicidade, sim. Parabéns, você está se superando no minimalismo: post curtinho e lindo! :D Alegra o dia da gente, sabia? :**
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