segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Amores simples

Quando eu era adolescente, achava que bom, bom mesmo, eram aqueles relacionamentos amorosos dramáticos, cheios de obstáculos, no qual os amantes arrancavam os cabelos, lutavam contra tudo e contra todos, brigavam e voltavam. Emoção! Drama! Lágrimas!

Hoje, sendo eu mais esperta, acho que bom, bom mesmo, é um amor tranquilo e seguro, um parceiro que te apoia, um sentimento lindo e constante. Os altos e baixos são ótimos para livros e filmes, não para a (minha) vida.

Acho que isso funciona para outros relacionamentos também. Às vezes, a gente se envolve com pessoas complicadas e dramáticas, e isso é bom... até começar a ficar ruim. Sabe aqueles amigos inconstantes, que uma hora estão bem, outra estão mal? Que te procuram uns dias, e depois somem por semanas? Que só querem conversar quando estão muito mal, ou muito bem?

Ninguém te obriga a continuar amiga(o) deles. Sério.

4 comentários:

  1. "Deve-se ter uma cuidadosa escolha dos homens que escolhemos como amigos, para sabermos quais são dignos que lhes consagremos uma parte de nossa vida ou se é proveitoso que com eles percamos tempo, pois alguns nos imputam como dever aquilo que voluntariamente lhes concedemos. [...] Deve-se evitar, entretanto, os tristes e aqueles que deploram todas as coisas, para os quais tudo é motivo de brigas, mesmo que eles demonstrem fidelidade e benevolência, pois é inimigo da tranquilidade o companheiro inquieto e que geme por tudo"

    (Lucius Annaeus Seneca 4 A.C. - 65 D.C.)

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  2. Sei bem. Larguei uma amizade por causa disso. A pessoa só sabe se fazer de coitada, ignora os bons conselhos e nunca quer melhorar. Não te julgo, às vezes cansa :\

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  3. como seria bom se mais mulheres pensassem assim, não existiriam tantas construindo familias em areia movedissa,com companheiros irresponsaveis q ela teimam em achar q vão mudar e depois só quem sofre são os filhos.

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  4. Cortei as pessoas dramáticas da minha vida. Eu mesma sou estressada (embora não dramática) e pessoas que amam a tragédia me fazem mal. Acabo me preocupando mais com os problemas delas do que elas mesmas.

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