quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Pode confiar - a gente dá conta, sim

Hoje em dia estou bem tranquila com as mudanças que fiz em minha vida. Mas não foi tudo fácil e sossegado, não. Desenterrei esse post antigo, publicado em 30 de novembro de 2011, e olha só:

"Então estou tentando me tornar minimalista e juntar dinheiro para a minha aventura. O que significa não fazer compras + diminuir os gastos + destinar os bens que possuo.

Para mim, a primeira parte é a mais fácil. Apesar de ter dado uma escorregada na viagem e comprado duas sombras e dois batons que não estavam no programa (e que já estou transformando em presentes de natal), sempre fui uma pão-dura de marca maior. Assim, comprar não faz parte da minha rotina. É verdade que meu apartamento está todo pronto (comprei móveis depois da última mudança, há um ano) e que não tenho filhos (que crescem e têm necessidades diferentes a cada fase), o que ajuda a não consumir. O que dói um pouquinho é não comprar livros. Mas para conseguir livros tem as bibliotecas e os amigos.

Mais difícil do que não comprar é não gastar. A cidade em que moramos atualmente é cheia de bares, restaurantes, confeitarias. Eu e o marido gostamos de comidinhas gostosas e docinhos, principalmente se tem chocolate envolvido. Mas os bares, restaurantes e confeitarias desta cidade são caros pra danar, então foram cortados da nossa lista de atividades. O que não fez nada bem para nossa vida social, diga-se a propósito. Mas estamos pensando no futuro.

Agora, difícil mesmo é doar e vender minhas coisinhas. Eu sou o tipo de pão-dura de marca maior que nunca joga nada fora, porque sempre posso precisar um dia (e aí não vou gastar dinheiro para comprar de novo). Então eu sou, sim, apegada a objetos. Tenho caderninhos do primeiro grau e desenhos do curso de arte e álbuns de figurinha da primeira infância. E me livrar deles vai ser como arrancar um pedaço de mim."

Você vêem que eu tenho uma tendência para o drama. E que não sou uma boa profeta: doar e vender minhas coisinhas foi muito mais fácil do que eu imaginava. Às vezes, na hora dava uma dorzinha no coração, mas no dia seguinte eu nem me lembrava mais.

Pode confiar: quando a gente se compromete com um objetivo, a gente dá conta, sim.

Vitória!

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