segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Mania de lembrancinhas

Herdei da minha mãe o (mau) hábito: toda vez que viajo pra um pouco mais longe, trago presentinhos pra galera. Em 2010, instituí uma regra: lembrancinhas, só para os pais, avós, irmãos, sobrinhos e amigos muito próximos. Isso quer dizer que, antes, as compras eram mais fora de controle ainda!

Tenho prazer em me lembrar de pessoas queridas em viagens e trazer uma coisinha especial pra cada um. Mas percebi que a gente compra um ímã aqui, uma camiseta lá, e a conta termina ficando alta. Isso até que não é tão ruim: o pior são os gastos ocultos. Se você passa 15 minutos na lojinha do museu, são 15 a menos que você poderia ter usado namorando os quadros, não é? E sabe quanto custam 15 minutos no museu? Não é o preço da entrada. Pra voltar àquele museu você precisa pagar de novo a passagem + a estadia + a entrada. O tempo, em uma viagem, é muito precioso.

E às vezes a pessoa que recebe o presente nem liga tanto, sabe? Ela fica feliz de você ter se lembrado dela, mas o lenço típico que você trouxe vai direto pra gaveta. Ou seja: a lembrança conta, o objeto não. Em tese, ela ficaria tão satisfeita quanto se você tirasse uma foto de um lugar que é a cara dela e contar que queria que ela estivesse lá com você.

Então, resolvi eliminar o comércio da lista de pontos turísticos dos lugares a que eu vou. Sim, o comércio é legal e colorido e bonito, mas se eu estou tentando diminuir minhas posses e meu consumo, vou fazer o que lá?

Pinóquios em uma vitrine na Itália. Será que eles
viram meninos de verdade?

8 comentários:

  1. Este comentário foi removido pelo autor.

    ResponderExcluir
  2. Excluí o comentário anterior por ter sugerido algo que você já mencionou no post... ;-) Mas achei o insight super válido, faço o mesmo.

    ResponderExcluir
  3. depois de pensar muito, resolvi com a seguinte solucao: a unica coisa que eu compro pra mim e' um ima com o nome do lugar, pra colecao (e que colecao bonita ta' ficando!). pras irmas, chocolate sempre (como oferenda de volta, senao elas nao deixam eu entrar na casa delas), mas pode ser do freeshop, porque ai eu nao carrego peso durante a viagem nem perco tempo. mama e papa' ganham alguma coisinha, pequena e barata, se eu achar algo que e' a cara deles. e melhores amigos ganham vodka do freeshop se estao merecendo! :)
    da ultima vez mandei postais pros amigos e familia e deu mais trabalho, mas achei que eles gostaram muito mais...

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Adorei a ideia do chocolate! O argumento de comprar no freeshop pra não andar com peso é ótimo! Vou praticar!
      Além do que, ganhar chocolate é muito melhor do que um souvenir de algum lugar que você nem visitou, né?

      Excluir
  4. Eu aprovo os chocolates!

    Postais são ótimos, e ainda viram marcadores de livros.

    ResponderExcluir
  5. Eu pensei em abolir as lembrancinhas e encomendas, mas acabei não fazendo isso, porque adoro quando alguém vai viajar ew se lembra de mim, traz uma lembrancinha... o que eu tento fazer é comprar uma lembrancinha só, igual pra todo mundo e que seja útil ou então que vá ser cosumida (exemplo: chocolates). Mas não acho que seja mau hábito, acho que é um hábito gentil.

    ResponderExcluir
  6. Chocolate rules! (com exceção para M&Ms de manteiga de amendoim que são pesados, difíceis de achar, mas são TÃO BÃOS!)

    ResponderExcluir
  7. Chocolates, postais e imãs, para as lembrancinhas médias. Presentes medianos ou encomendas SOMENTE para os chegados, aqueles cuja nome estão logo abaixo dos pais/irmãos/conjuge, na lista de importância pra vida.
    De resto, pra que voltar das férias com um monte de coisas para os quais terei que procurar lugar em casa para guardar?
    Só chocolates valem a pena...

    ResponderExcluir