sexta-feira, 24 de agosto de 2012

De 100 para 25 metros quadrados

No início de 2012, eu e Marido começamos a flertar com a ideia de nos mudarmos para um apartamento menor. A razão principal foi a grana - a gente queria economizar a maior quantidade de dinheiro possível para o sabático, e os aluguéis de Brasília são extorsivos. Pagávamos 2.700 reais por um apê bacaninha de três quartos, todo reformado, na Asa Sul - e em setembro o valor seria corrigido.

(No interior de Minas, aluguel E condomínio de um apartamento menos sofisticado, mas maior, custavam 1.000 reais. É de chorar, eu sei.)

Começamos a investigar lugares menores e mais baratos (ou menos caros). Acabamos fechando em um quarto-e-sala mobiliado a alguns quarteirões do endereço original, cujo aluguel é metade do valor. Antes da mudança, fizemos um "família vende tudo" e despachamos quase todos os móveis, objetos de decoração e utensílios domésticos.

O apê novo é menos bonito? Claro. Menos confortável? Sem dúvida. Mas o ser humano é lindamente adaptável, e depois de uns dias no novo lar já estávamos achando tudo uma beleza.

A gente morava aqui...
... e agora mora aqui.
Moral da história? Não more em Brasília. Moral da história sério? A gente precisa de muito menos do que pensa que precisa para ser feliz.

3 comentários:

  1. Lud, é impressionante como realmente a gente precisa de muito menos do que pensa que precisa para ser feliz... não entendo como acumulei tanta coisa até hoje... entretanto, o processo está sendo muito bom no sentido de interiorizar essa falta de necessidade, o que evitará futuras compras desnecessárias.

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  2. Ziula, eu também tinha um montão de coisas! E na época elas pareciam muito importantes... Legal é ver que importante é a gente!

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