terça-feira, 6 de janeiro de 2015

2015, a volta ao mundo real

Os últimos dois anos não passaram, voaram. A impressão que eu tenho é que faz só uns seis meses que eu e o Leo demos um "até logo" para a família e os amigos e começamos a viajar. Na verdade, a gente saiu do Brasil em 31 de dezembro de 2012, o que significa que... 2015 é o último ano de licença do trabalho.

Já estou começando a sentir aquele gostinho de reta final. A cabeça (e o coração) começa a dar voltas. Como é que vai ser? A gente vai se adaptar? Ou vamos ficar eternamente divididos, com um pé no Brasil e um pé fora, como contam alguns expatriados?

E mais: como fica o minimalismo? Morando longe, focando nas experiências e carregando tudo que a gente tem em duas malas, não é tão difícil evitar o consumo - e as comparações. Mas, quando voltarmos "à vida real", a tendência é cair nos padrões de antigamente - até para nos "recompensarmos" por termos voltado à rotina e ao trabalho e nos encaixarmos de novo nos relacionamentos e amizades. Não é o que a gente quer, mas o que pode acontecer se não ficarmos atentos. 

Ou seja: muita calma nesta hora. 

2 comentários:

  1. Lud, esse texto fala muito sobre isso. Talvez te ajude quando chegar a hora de voltar.
    bj
    http://www.papodehomem.com.br/o-seu-estilo-de-vida-ja-foi-projetado/

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  2. Fer, obrigada pela indicação! É exatamente isso: as pessoas são "treinadas" para trabalhar muito e consumir muito. Ter consciência disso já é um primeiro passo: essa foi uma das razões pelas quais resolvemos desorganizar nossas vidas e gastar nossas economias viajando, rs. Mas é muito mais fácil viver desse jeito de longe, né? De pertinho, até para pertencer, a gente tem de ceder um pouco. Ou não?
    Beijos

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