segunda-feira, 27 de outubro de 2014

Tem leitor digital novo na área (e o que eu penso disso)

Eu não me canso de dizer como eu amo meu leitor digital. O meu é Kindle, mas eu tenho certeza que existem outras marcas e modelos também muito bons (se alguém tiver um deles, por favor se pronuncie!). A versão do meu aparelho é a 4, ele foi comprado em 2011, e fora um certo desgaste na moldura, nos lugares em que eu pego e aperto botões, ele continua firme e forte.

Depois do Kindle 4, a Amazon lançou o Kindle Paperwhite, que luz própria (mas não por trás da tela, como tablets e computadores - a luz é na frente, como se viesse de uma lâmpada externa) e touch screen. Namorei um pouco, animadíssima com a ideia de ler em vagões não iluminados ou casas sem abajur do lado da cama, mas depois vi que era pura ambição: o meu estava funcionando muito bem e, como me fizeram perceber nos comentários, livros de papel nunca tiveram iluminação própria e isso nunca me incomodou. Além disso, adoro os botõezinhos de passar e voltar página do meu Kindle.

Agora a Amazon está lançando ainda outra versão: o Kindle Voyage, custando a partir de 199 dólares nos EUA. Ele é ainda mais leve, mais fino, com mais resolução. Tem todas as novidades do Paperwhite e ainda uns quase-botões nas laterais (uma área sensível que responde à pressão). Li várias resenhas dizendo que ele é o melhor leitor digital do mercado. E, quer saber? Obrigada, mas eu passo.

Eu entendo que as empresas estejam sempre inventando novidades para estimular as pessoas a comprar, mas eu não preciso entrar nesse jogo. Na minha vida, a grande diferença foi começar a usar um leitor digital (e desapegar dos livros físicos: eu ainda os amo, mas não tenho mais a necessidade de possuí-los). As diferenças entre versões, até agora, são só perfumaria.

Acho que a ideia do mercado é falar para as pessoas: "comprar um leitor digital não mudou a sua vida? Então, comprar um novo leitor digital também vai!". Só que isso não é verdade. Trocar de meio físico de leitura foi a revolução - os novos lançamentos são só evoluções. Não tenho dúvida de que são muito atraentes e agradáveis, mas definitivamente não são uma necessidade (por mais que a publicidade tente nos convencer do contrário).

E quer saber? O que mais tenho visto por aí são pessoas que têm aparelhos moderníssimos, e não usam nem um décimo do que eles oferecem. Fulaninho compra o espertofone ou o tablet da moda, mas na verdade ele precisava era do modelo mais simples da marca menos metida a besta. Até leitor digital tem gente que compra e usa pouquíssimo (nem leva em viagens, por exemplo). Isso é ser consumista, né? (E bobo.)

8 comentários:

  1. Eu também tenho um kindle e adoro . Estou estudando para concursos e meus livros estão todos no leitor digital e só pretendo trocar quando quebrar. Foi um alívio quando pude me desfazer de quase todos os meus livros. Pena que meu marido é do tipo que guarda até embalagem de bala. Tenho um armário cheio de livros que ele nunca vai ler, mas guarda como se fosse a própria vida.

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  2. Renata, eu era igual a seu marido, acredita? Foi todo um processo para parar de me agarrar às coisas. Quer dizer que ainda há esperança pra ele, rs

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  3. "Na minha vida, a grande diferença foi começar a usar um leitor digital (e desapegar dos livros físicos: eu ainda os amo, mas não tenho mais a necessidade de possuí-los)."

    Isso me resume, tanto que estou na fase do desapego: estão todos indo para uma nova família. :3

    Eu tenho o Kobo Touch há quase 2 anos e estou muito satisfeita. Mesmo em ambiente claros, eu ainda gosto de usar a luzinha porque acho que ajuda. Não tenho intenção de trocar o aparelho por outro mais ~moderno~, mas confesso que tenho receio de ele estragar porque tenho visto tantas mensagens sobre isso. E o triste é que ele não tem conserto. :(

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    1. Ah, esses aparelhos que não dá pra consertar são tristes. Já ouvi dizer que o iPhone também é assim, quando a bateria fica ruim não tem o que fazer.

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  4. Eu tenho um kindle, do mais simples (esqueci modelo).
    Nunca usei, não consigo usar, tenho muitos livros baixados, maioria gratuitos.
    Desperdício também!

    Lilly

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    1. Que coisa, Lilly!
      Sugestão: dê de presente de aniversário para uma pessoa querida ou bote à venda. Parado ele só vai ficando desatualizado...

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  5. Quando li o título, achei que vc ia falar do Lev! hehehe
    Eu acabei de comprar um kindle que acho que é do modelo do seu (o mais simples, sem touch, sem luz, sem nada. Só com os botões do amor) e estou gostando bastante, mas acho que a tela poderia ter um contraste maior (o branco poderia ser mais branco).
    Mas fiquei realmente tentada com o Lev pq, reza a lenda, ele é incrível p pdf, que é o formato de ebook que eu mais tenho. :( triste isso, ainda nem terminei de pagar meu kindle.

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  6. Luciana, eu não conhecia o Lev e fui pesquisar. Ele tem o pdf flow, né? Parece bacana. Aí fiquei pensando que não é possível que ninguém, na imensidão da internet, tivesse arrumado um programinha para ajudar os leitores de pdf em kindle... E achei! É o Briss, um programinha fácil de usar que corta as margens em branco dos pdfs e ajuda os arquivos a caberem melhor nas telinhas dos leitores digitais. Testei e estou achando muito amor! Tem pra baixar aqui: http://sourceforge.net/projects/briss/.
    Beijos e obrigada pela inspiração!

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