quinta-feira, 2 de maio de 2013

Pensando na vida...

Eu e a Lud sempre comentamos aqui que adotar o minimalismo leva a gente a se conhecer melhor, já que começamos a tentar descobrir o que é importante e essencial na nossa vida.

Essas reflexões são muito legais e úteis. Tenho lidado cada vez melhor com excesso de objetos, de roupas, de gastos e de diversas outras coisas. Mas às vezes é preciso pensar de uma maneira mais ampla ainda. Será que eu estou vivendo a vida que eu quero para mim? Ou pelo menos estou buscando poder viver essa vida?

O ser humano tem uma grande facilidade de adaptação, o que é ótimo por um lado, mas por outro faz a gente se acostumar com situações desagradáveis de tal maneira que começamos a achar que não tem solução, que a vida é assim mesmo e pronto.

Mas isso nem sempre é verdade. Dá para mudar um tanto de coisas na nossa vida. Não que seja fácil, mas que dá, dá. Há limites, mas a gente pode trabalhar dentro deles.

Dia desses, vi uma mensagem em alguma rede social que dizia mais ou menos assim: “A vida não tem controle remoto. Você tem que levantar e mudar”. Fiquei pensando.

3 comentários:

  1. Oi Fernanda,

    Eu estou um pouco na contramão disso, a minha dificuldade é justamente aceitar que eu não posso tudo. Eu tinha a ilusão, até os meus 30 e poucos, que eu podia qualquer coisa, que era só eu decidir assim. Inclusive mudar meu jeito de ser, se assim eu decidisse. Quando eu cheguei perto dos 40, aceitei muitas coisas em mim, e isso me deixou muito mais tranquila e menos deprimida. Aliás, quando vejo aquelas capas de revistas, você pode tudo, me dá um arrepio. Porque você não vai ficar esbelta como a Gisele Bundchen, nem vai conseguir trabalhar 12 horas por dia, cuidar da casa, do marido e dos filhos, e ainda ter tempo que fazer as suas coisas, tudo isso ao mesmo tempo e de forma satisfatória. Então você não dá conta de tudo isso, porque não é possível para a maioria dos mortais, e você se sente desajustada e deprimida porque não consegue ser como você acha que deveria ser.

    Mas eu acredito em opções, então a gente tem que saber o que importa para nós para conseguirmos priorizar o que é importante e relevar o resto.

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  2. Olá Fernanda. Aprendi a me contentar com o que tenho porque a ansiedade é uma grande inimiga minha! Claro que busco melhorar a cada dia, faço minha parte e tento esperar que as coisas acontençam sem grandes expectativas, porque daí não gero frustração. Trata-se de um exercício que aprendi graças a muitas sessões de terapia (rsss). Recentemente, passei em um concurso público e tenho dois anos de espera pra ser chamada. Enquanto isso toco a minha vida, plantando um pouquinho dali, outro pouquinho daqui, sem euforia. Adoro o seu Blog. Beijão.

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  3. Oi, gente! Obrigada pelos comentários.

    Eu comecei a escrever uma resposta, mas preciso desenvolver mais. Então vou escrever um post sobre isso. É um equilíbrio super difícil de achar mesmo.

    Beijos!

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