segunda-feira, 6 de maio de 2013

Como saber quando lutar e quando aceitar?

A vida é cheia de limites e coisas que a gente não pode mudar. Mas há também vários caminhos e atitudes diferentes que podemos sim escolher. Então como saber quando se contentar com o que a vida nos oferece e quando correr atrás de algo diferente?

Não acredito que exista uma resposta pronta e única. E é complicado mesmo saber quando estamos sendo persistente e quando já é teimosia.

Por isso tudo que eu acho o autoconhecimento que o minimalismo nos traz tão importante. Ao ir descobrindo o que é mais importante na vida, a gente consegue escolher melhor nossas batalhas.

Acho sim que a gente às vezes quer fazer coisa demais, e não conseguimos por causa dos limites de tempo / dinheiro / espaço. Muitas vezes também a gente entra na neura da sociedade atual que tenta nos convencer de que, se a gente não é perfeito em tudo, é culpa nossa.

É fato que precisamos aprender a respeitar essas limitações. Mas entre reconhecer os limites e ficar paralisado por eles há uma distância. E é comum também a gente tentar jogar a culpa de nosso problemas no mundo, pra gente se convencer a não fazer nada. Porque mudar é difícil, envolve dedicação e muito trabalho.

Há aquela oração que diz assim: “conceda-me serenidade para aceitar as coisas que não posso mudar, coragem para mudar as coisas que posso e sabedoria para reconhecer a diferença entre elas."

Acho que é meio por aí. Mas, ao contrário de esperar a sabedoria vir de uma força superior, acredito que ela deva ser construída pela gente mesmo. Com muitos erros, mas muito acertos também. E vamos aprendendo.

6 comentários:

  1. Fernanda, seus textos são inspiradores! Sempre me fazem pensar, mas hoje, esse me fez criar um blog.
    Não acompanho o minimalizo desde o começo, mas já li todos os posts. Entro aqui todos os dias, e parece que conheço você a Lud, só pelas coisas que vocês escreveram aqui.
    Foi aí que percebi que posso descobrir muita coisa sobre mim mesma (ou o certo seria "eu mesma"?), se eu escrever sobre as mudanças que eu quero vivenciar. Na verdade, que eu já comecei a vivenciar.
    Então, resolvi passar aqui e deixar esse comentário embaraçoso, para agradecer vocês por todo o bem que me fizeram, porque vocês me ajudaram muito e, desconfio, que continuarão ajudando. Porque, ao ler os posts de vocês, eu me senti menos estranha e menos sozinha nessa jornada do desapego.
    Vocês tornaram o minimalismo real pra mim, já que apesar de acompanhar vários blogs sobre o assunto (zenhabits, be more with less, miss minimalist etc), nunca tinha me identificado tanto!

    Então, obrigada por tudo.

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    1. Nossa, Pri!
      Desculpa ter demorado mil anos para responder...
      Fiquei muito emocionada com seu comentário. E muito feliz de saber que o blog contribuiu com sua vontade de pensar sobre se conhecer (mim mesma tá certo. hehe). É um processo demorado e nem sempre fácil, mas é tão bom.
      Li seu primeiro post. Continue com o blog mesmo. Escrever é tão bom pra desabafar e também pra gente elaborar melhor as ideias e ir se entendo, se descobrindo.
      Estamos juntas nessa! E estranho é um conceito muito relativo. Hehe... Na verdade, estranho é só aquilo que é diferente. A gente é diferente, mas não estamos sozinhas :)
      Não precisa agradecer. Muito obrigada pelo carinho!
      Um abraço apertado!

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  2. E eu fiquei muito emocionada com a sua resposta! Obrigada pelo apoio, obrigada mesmo. Continuo passando aqui todos os dias pra ler, mas demoro um pouco pra refletir bem sobre tudo o que eu leio e criar coragem pra comentar (Pois é, eu preciso criar coragem pra escrever um comentário).
    É muito bom saber que não estamos sozinhas, né? Unidos pelas diferenças e "estranhezas" de cada um (e pela internet, haha)
    Um grande abraço!

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  3. Imagina, Pri! Estamos juntas!
    Eu entendo ter que criar coragem para escrever um comentário. Eu fiquei muitos anos sem escrever nada (comentários, blogs...) na internet meio que por falta de coragem, por não confiar muito nas minhas opiniões. O blog tem sido uma maneira de vencer isso.
    Continue e não desista.
    Abração!

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  4. Parabéns pelo blog. Adorei a proposta. Muitas vezes me sinto nessas encruzilhadas também, não foram poucos os momentos em que refleti sobre resignação versus estagnação versus superação, em que medida temos que aceitar e quando lutar. Às vezes ver tantos problemas em tudo é paralisante, em vez de estimular à luta. Talvez tenhamos que aprender a conviver em relativa paz ao redor dos problemas, mas não o suficiente para se acomodar e não tentar mudar a situação.

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    1. Obrigada, Luna!
      Realmente é muito complicado perceber esses limites. Eu me debati por uns meses, e resolvi arriscar. Vou contar em um próximo post. Mas é foda... A gente fica o tempo todo pensando se tomou a decisão certa. O fato é que não tem como saber. É escolher um caminho e fazer tudo para ele dar certo.
      Beijo!

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