segunda-feira, 18 de março de 2013

Leitor digital: um grande amigo do minimalismo

Eu não sou uma pessoa altamente tecnológica. Nunca tive espertofone. Não ligo para produtos da Apple. Não preciso dos últimos lançamentos. Mas o Kindle mudou minha vida (e acho que isso vale para leitores digitais em geral). Eu tinha centenas de livros em papel, e hoje não tenho praticamente nenhum (ok, uns de consulta/difíceis de encontrar eu guardei).

E-reader é uma maravilha em viagens. Começando com os guias: em um passe de mágica, centenas de páginas, quilos de papel, viram arquivos eletrônicos e sem peso. Mas o que eu estou achando mais bacana ainda é a facilidade de adquirir livros novos na estrada: alguém falou de um escritor local bacana, ou você descobriu que o romance tal é leitura obrigatória para entender o país? Em 30 segundos eu acho e compro. Ou localizo no site do Projeto Gutenberg e baixo de graça.

Agora que estou na Irlanda, comecei a ler Viagens de Gulliver, do Jonathan Swift (achei chato e larguei) e Oscar Wilde (as peças dele são divertidíssimas). Quando voltarmos à Inglaterra, vou reler os meus preferidos da Jane Austen (que são todos, menos Northanger Abbey). E quando estava no Vietnã, li O Americano Tranquilo e arrumei um novo  ótimo escritor para explorar: Graham Greene.

É exatamente assim que eu me sinto. 

Um comentário:

  1. Lud, concordo. E foram seus posts que me animaram a adquirir um kindle, pois sempre fui uma bibliófila e achava que não me adaptaria. Hoje pensamos em adquirir mais um, para eu e marido não termos de dividir o aparelho. Acho maravilhoso e pra quem tem alergia a livros velhinhos, entÃo, é demais, compro os livros sem pena, sabendo que enquanto os quiser estarÃo em condições de uso.

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