segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Quando erramos... (2)

Vou aproveitar o gancho da Fê e falar mais sobre os momentos não tão bonitos no caminho do minimalismo.

As escorregadas podem tanto acontecer para mais - quando compramos o que, no fim das contas, não era necessário - quanto para menos - quando deixamos de comprar o que é importante.

Há umas semanas, tive uma virose (mal-estar generalizado que o médico não conseguiu descobrir o que era) acompanhado de uma rinite alérgica (aconteceu só uma vez antes de eu me mudar para Brasília, só que o tempo seco daqui não ajuda). O médico me receitou um analgésico (que eu já estava tomando), um anti-alérgico e um soro para o nariz.

E o que eu fiz? Comprei só mais uma cartela do análgesico e ignorei os outros remédios, crente que estaria boa no dia seguinte. 30 reais economizados!, imaginei, saindo toda feliz da farmácia. Resultado: passei duas noites miseráveis sem conseguir dormir direito, porque a rinite incomodava muito, até dar o braço a torcer e comprar os tais remédios, que recuperaram minhas vias respiratórias em poucas horas.  

Ou seja: gastei o dinheiro do mesmo jeito, e sofri muito mais do que precisava. Não ter comprado os remédios logo de cara (como o médico mandou!) foi uma economia muito boba.

Eu costumo pensar duas vezes antes de gastar, mas não penso nem meia antes de cortar gastos. E isso pode ser um belo tiro no pé.

Não vai acontecer de novo. Tô de olho (olho saudável, não lacrimejante, recuperado do episódio).

8 comentários:

  1. Acontece,ne Lud.Vc ainda vai escrever no Lud e Leo reloaded?

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    1. Oi, Anon. Vou mais não - agora a minha casa é www.ludleopelomundo.blogspot.com. Prometo continuar a escrever abobrinhas por lá!
      Beijos

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  2. Logo quando me mudei pro meu apartamento, decidi trocar a tábua da privada por uma melhor. Na loja, haviam duas opções, idênticas na aparência, porém diferentes no preço e no material. A mais barata era de madeira laqueada e não poderia ser encharcada com agua, apenas limpa com pano molhado e seca logo em seguida. A mais cara era de resina e poderia ser lavada a vontade. Por causa de 30 reais, levei a mais barata, não vendo problemas em seca-la logo após a lavagem do banheiro. Doce ilusão. A conclusão foi que, menos de um ano depois, a tábua de madeira ficou impraticável, pois é humanamente inviável mante-la perfeitamente seca com todo o vapor do ambiente. Talvez funcione para um lavabo. Tudo isso para dizer que voltei na loja e comprei a de resina, que agora estava ainda mais cara. Foi uma economia porca fora minhas horas perdidas secando a tábua antiga e me preocupando em não estraga-la, que nunca serão recuperadas. Abraços!

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    1. Pois é, Camilla, essas coisas acontecem. Eu teria feito a mesma coisa que você, rs. Ia confiar que a laca aplicada na madeira teria altos efeitos protetores contra o vapor do banho. Agora, mala foi o povo da loja, que não te orientou devidamente, né?
      Beijos!

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    2. Menina, o pior vc não sabe. Momento revelação: eu trabalho com isso! Sou designer de interiores e se algum cliente meu quisesse comprar a tal tabua de madeira, eu discursaria horas sobre as desvantagens da
      madeira e as vantagens da resina. Porque eu posso me dar ao luxo de testar um produto na minha casa desconhecendo como ele se comporta a longo prazo, mas não posso correr esse risco com os clientes, pq senão
      daqui a um ano quem tá pagando uma tampa nova pra eles sou eu. Acho que a partir de agora vou passar a me ouvir mais, rs. E acabar com essa história de casa de ferreiro, espeto de pau.

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  3. Está na minha wish list um faqueiro novo. O meu é daqueles modelos com cabo de plástico q acumula gordura na base do cabo e fica com uma aparência péssima. porém as facas desse modelo são ótimas, com serras grandes q cortam de verdade. Já os modelinhos de inox (que eu pretendo comprar) normalmente vêm com faquinhas xôxas, que quase não cortam.
    Pois bem, encontrei as tais facas de inox por um preço justo numa loja de construção/decoração super perto de casa (nem ia gastar $ com transporte). Mas aí fiquei de pensar melhor, ver se ria o mês certo pra gastar aquela grana...etc. O resultado é q quando voltei lá o faqueiro tinha esgotado! Agora estou na saga novamente em busca das facas ideiais rsrsr Serve de lição pra vida né?

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  4. Mas Mudando Sempre, você não tinha como saber que o faqueiro ia esgotar. Quando a gente deixa de comprar na hora, corre esse risco - que na maioria das vezes não se concretiza. Mas às vezes...
    Já perguntou se a loja vai receber de novo?
    Beijos!

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    1. Perguntei sim. E pra variar ninguém sabe de nada (grandes redes com funcionários despreparados!). Mas é isso aí, provavelmente quando eu encotrar outro modelo q me agrade eu tb vou querer pensar um tanto antes de comprar rsrsr Mas dessa vez vou tentar não demorar tanto!

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