Quando comecei esse processo de desapego, sentia uma leveza impressionante. A cada sacola cheia de lixo ou doações, era um peso que saía das minhas costas e um espaço enorme que se abria nos meus armários, estantes etc.
Eu acreditava que iria aos poucos me desapegando das coisas, e que depois de algum tempo eu iria chegar a um ponto ideal de posses, e que então seria fácil não comprar coisas em excesso (comprar nunca me atraiu muito mesmo) e assim manter esse estado de equilíbrio. Mas não...
Lá se vão mais de três anos de busca pelo minimalismo, e é impressionante como até hoje eu ainda tenho coisas em excesso. Volta e meia eu olho uma gaveta, ou aqueles cantos em que guardo coisa que não uso tanto, e vejo algo ali que eu não preciso, ou que ficou velho demais. E lá vai mais coisa para doação.
Não tem jeito. É um processo constante, mesmo para quem tem relativamente poucos objetos. E isso é normal. O importante é não baixar a guarda, e continuar desapegando.
Não tem jeito. É um processo constante, mesmo para quem tem relativamente poucos objetos. E isso é normal. O importante é não baixar a guarda, e continuar desapegando.
A parte de cima do guarda-roupa é um lugar onde tipicamente se junta coisa |
Também tinha a ideia de chegar num ponto ideal, mas desapego é um caminho que não tem fim. Acho que a questão é que as coisas não passam do estado de "úteis" para "inúteis" de um momento pro outro - sempre tem aquela área "cinza" em que elas ficam por ali até a gente perceber que não está usando mais. Seria tão mais fácil chegar num ponto onde só possuíssemos o necessário e as coisas simplesmente acabassem/estragassem, fossem pro lixo, e uma nova entrasse no lugar, igual a, sei lá, um tubo de pasta de dente, mas nem tudo funciona assim!
ResponderExcluirExatamente, Renata! Estou começando a achar que o ponto ideal é esse que precisa só de revisões da área "cinza", como você escreveu. Muito bem pensado... Faz sentido.
ExcluirExatamente, Fernanda! Minimalismo é um exercício diário!
ResponderExcluirBeijos!
Realmente, Bruna. É para sempre. Beijo!
ExcluirPenso que desapego não é uma tarefa, e sim um estado de espírito.
ResponderExcluirO exercício de doar/ jogar fora os objetos que não nos servem mais deve ser contínuo! Volta e meia tem "limpa" aqui em casa!
Claro que quanto mais seletiva a gente fica, menor é a quantidade de coisas pra sair, mas às vezes acontece. Um exemplo: troquei de cama e precisei mudar os lençóis e edredons por de outro tamanho. Os antigos saíram, é claro! Fora aquele sapato que a gente compra pensando que vai ser confortável e machuca os pés... Aquela roupa de quando a gente tava mais magra ou mais gorda... Normal. rsrs
Tem toda razão, Simone! É bem por aí mesmo. O importante é não cair no descuido e achar que não precisa mais desapegar, certo? Porque aí começamos a juntar tralha de novo. E isso não é legal. Beijo!
ExcluirEu adoro ler esses posts sobre desapego e destralhe porque me incentivam a continuar...
ResponderExcluirBj e fk c Deus.
Nana
http://www.procurandoamigosvirtuais.blogspot.com
Que bom poder ajudar, Nana! Vamos juntas ;)
ExcluirBeijo!
É que nem serviço de casa: não acaba nunca. :)
ResponderExcluirEstou precisando dar um gás, especialmente nas roupas e acessórios. Coisas que não uso e continuo guardando, apesar de todo o desapego dos últimos 5 anos.
Hahaha... Realmente, Lu! É bem por aí. Sobre roupa, eu estou sempre doando, mas por causa das trocas e de presentes, mesmo eu não comprando, sempre vou juntando mais. Eu separo roupa pra doar numa frequência impressionante. Que coisa, não é?
ExcluirJá venho há vários anos nesse caminho, e todos os meses ainda sai uma sacolinha pra doação... Claro que no começo eram quantidades maiores.
ResponderExcluirPois é, Vania! Comigo também é assim :)
ExcluirNossa Fernanda, sabe que esses dias mesmo parei e, ao olhar em volta, senti uma frustração tão grande com isso. E essa consciência do excesso que nos cerca é bem opressiva. O problema é que vamos avançando no minimalismo e descobrindo que aquilo que considerávamos essencial não o é mais.
ResponderExcluirTem toda razão, Tatiana. Mas não acho que a gente precise se sentir oprimida. Estou preferindo pensar na busca pelo minimalismo como um processo mesmo. Como você falou, a gente vai avançando, se conhecendo, e assim vai percebendo melhor o que é essencial.
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