
Não sou eu que estou dizendo: são os amigos da princesa, que foram entrevistadas no livro "Grace Kelly: les derniers secrets (os últimos segredos)".
Grace era linda, filha de milionário, atriz de sucesso e de talento (ganhou um Oscar). Aí aceitou a proposta de casamento do príncipe Rainier e... se deu mal.
(Parêntese explicativo: Mônaco era - é - um balneário de luxo. Como a frequência estava diminuindo, Aristóteles Onassis, o armador grego, sócio de Rainier, sugeriu a ele que se casasse com uma atriz de Hollywood, em um belo golpe publicitário, para chamar a atenção do mundo para o principado. Marilyn Monroe foi sondada, mas como ela insistia em chamar Rainier de Reindeer (rena), foi descartada.)
Grace foi apresentada ao príncipe. Eles trocaram cartas durante alguns meses. Então ele foi aos Estados Unidos encontrá-la pela segunda vez... e pedi-la em casamento. Ela aceitou, e o pai dela pagou 2 milhões de dólares de dote (!).
Então ela virou princesa, mas a família real monegasca achava que ela não estava à altura do Rainierzinho e ele, basicamente, era um chatão: machista, não ligava a mínima para os interesses culturais da esposa, não deixou que ela retomasse a carreira de atriz e não demorou muito para começar a traí-la.
E por que ela não largou o príncipe Rena? Um dos motivos foi o fato do contrato de casamento estabelecer que, em caso de separação, ela não poderia levar os filhos - e ela já voltou da lua-de-mel grávida. O outro, eu acho, é que ela não conseguia admitir a própria infelicidade - como é que ela podia ser linda, rica, famosa, princesa e infeliz? - e fazer algo a respeito.
Essa historinha toda é pra dizer que dinheiro e sucesso não são garantia de felicidade. Eu sei, é muito irritante. Cada vez mais me convenço que para ser feliz, a gente precisa só de recursos suficientes para ser autônomo (e há quem seja feliz com menos que isso!). O resto é por nossa conta.
acho q vc tem razão sim,mas a gente se ilude pra caramba com essas coisas
ResponderExcluirApoiadíssimo!
ResponderExcluirE concordo também com o anônimo aí de cima, a gente se ilude (e não pouco) com essas coisas.
Por aqui estamos reforçando essa parte de autonomia, se der certo (de fato) passo aqui pra avisar ;)
beijos
Super verdade! Também concordo! O suficiente é o que precisamos! O resto é ilusão! No final, estamos enganando quem mesmo?
ResponderExcluirbeijos
Olá, Lud. Sou repórter do jornal O Estado de S. Paulo e vi este texto seu: http://minimalizo.blogspot.com.br/2012/08/de-100-para-25-metros-quadrados.html
ResponderExcluirEstou fazendo uma matéria sobre qualidade de vida em imóveis pequenos. Gostaria de saber se poderíamos conversar sobre a sua experiência vivendo em uma unidade de 25 metros quadrados. É possível?
Gustavo,
ResponderExcluirpodemos conversar, sim. Só que eu estou em Paris, então vai ter de ser por e-mail: ludmilasiqueira@gmail.com. Sabe o sabático - a razão pela qual nos mudamos para o apê pequeno? Vai a todo vapor. E agora estamos morando em outro lugarzinho minúsculo: http://ludleopelomundo.blogspot.fr/search/label/apartamentos
Abraços,
Lud
Legal, Lud. Enviei uma mensagem para você! Obrigado!
ExcluirO homem mais feliz do mundo (segunda estudos) é um monge!!\
ResponderExcluirAcho que nao preciso dizer mais nada, rsrs
Com certeza. Foi um casamento de negocios. Ele precisava de um herdeiro e de aumnetar o turismo em Monaco. Onassis estava por tras de tudo.
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