quarta-feira, 28 de maio de 2014

Os perigos dos "upgrades"

Upgrade é uma atualização ou uma melhoria. No sentido que estou usando aqui é quando você vai comprar um produto e o vendedor tenta te fazer comprar uma versão um pouco mais nova, ou maior ou com mais coisinhas, e obviamente mais cara.

Agora que estou mudando para um apartamento, estou comprando eletrodomésticos, móveis e outras utilidades, e os upgrades são sempre oferecidos. 

Então fui eu comprar uma máquina de lavar. Comecei olhando uma que supria minha necessidade. Como eu estava na dúvida, o vendedor sugeriu uma então de um modelo mais avançado pelo mesmo preço da que eu estava olhando. Achei interessante. Ele foi olhar se conseguia o desconto mesmo. Quando ele voltou, já veio com outra oferta: eu podia pegar a maior ainda, que lava edredons, por apenas 100 reais de diferença. E ainda podia parcelar (coisa que eu não faço, mas enfim...).

Para resumir o caso, acabei ficando com a do meio do caminho mesmo. Consegui por um preço bom e supria minha necessidade. Não vou lavar edredons ou 15 calças jeans ao mesmo tempo, e nem ter uma máquina de 11 quilos apenas para mim e para o namorado, lotando a minha área de serviço. Vocês já viram uma máquina desse tamanho? É enorme.

Esse é apenas um exemplo. Passei pela mesma coisa com a geladeira e com móveis. É comum passar por isso também até na hora de comprar roupas ("experimenta essa calça aqui que vai ficar linda com essa blusa que você está comprando"). Às vezes até vale a pena mesmo (e negociar é sempre bom), mas é preciso cuidado e calma para não ir comprando tudo maior, melhor e mais moderno sem ter necessidade, entulhando os espaços e pesando no bolso.

quinta-feira, 22 de maio de 2014

Lembranças de viagem

O hábito de trazer lembranças para amigos e família depois de viagens faz parte da nossa cultura. A Lud já falou sobre isso aqui. Eu confesso que sempre foi algo que eu fiz, mas meio sem entender direito. 

Antigamente, quando não existia e-commerce e nem muita circulação de produtos entre diferentes localidade, fazia sentido trazer aqueles chocolates diferentes, enfeites exóticos e outros produtos não tão conhecidos para as pessoas. Hoje em dia, se acha isso tudo em qualquer supermercado (ou, mais fácil ainda, na internet). Então eu acho que a coisa fica meio sem sentido. 

Por outro lado, é legal quando alguém está viajando e lembra de você. É um gesto muito bem-vindo. No entanto, por que a forma de demonstrar lembrança e carinho precisam ser sempre na forma de produtos, como a sociedade de consumo nos faz tentar acreditar? 

Esta semana acordei com uma foto no meu celular de uma amiga que está viajando pela Europa e passou por uma das locações de Game of Thrones e, sabendo que eu adoro o seriado e os livros, tirou uma foto e me mandou, falando que lembrou de mim. Adorei e me senti muito querida. Gostei muito do gesto, e ela não precisou gastar tempo e dinheiro preciosos na sua viagem para comprar um presentinho genérico.

A foto que a Renata me mandou. Linda, não?

PS: Claro que eu sempre acabo trazendo um presente ou outro, quando eu me deparo com algo que me lembra alguma pessoa querida. E claro que adoro quando ganho presentes que vejo terem sido escolhidos para mim. Só acho que há um exagero de consumo ultimamente. 

segunda-feira, 19 de maio de 2014

Lar doce lar

Depois de uma longa procura, finalmente eu e o namorado alugamos um apartamento. Achamos um do jeito que a gente queria: sem área de lazer, dois quartos, cômodos amplos, arejado, com uma localização boa para a gente (em relação aos nosso trabalhos) e em conta. Então perdoem-me o sumiço do blog nas últimas semanas, mas vejam que o motivo é nobre.

Tem algo de mágico em entrar no seu recém-contratado apartamento, totalmente vazio e limpo, pela primeira vez. Depois de dar uma olhada pelos cômodos, sentei no chão e fiquei olhando para toda a dimensão da sala. É legal imaginar como ela vai ficar quando eu fizer a mudança e for comprando as coisas (não tenho quase nada, por enquanto). Mas é bem legal e dá uma sensação de paz ver todo aquele espaço vazio.

Já comecei a comprar o que vou precisar para o novo lar e a ganhar algumas coisas. Estou ansiosa para deixá-lo com cara de casa. Mas vou buscar não entulhar os cômodos de objetos e preservar esse conforto que o vazio proporciona.

Dando um novo significado à foto dos pezinhos, que o pessoal geralmente faz na praia.

terça-feira, 13 de maio de 2014

Criando e mantendo hábitos

Sempre quando eu falo que pratico esportes e leio muito, alguém me pergunta: como você consegue arrumar tempo? E eu respondo com toda sinceridade: definindo que essas duas atividades são importantes para mim.

Atualmente todo mundo diz que não tem tempo para nada, mas obviamente esse tempo está sendo gasto com algo. Então a primeira coisa a se perguntar é: com o que estou gastando meu tempo? E preste atenção na resposta. Você vai perceber que está perdendo tempo com várias coisas pouco importantes que poderia ser melhor aproveitado.

Mas mais difícil ainda do que arrumar tempo para fazer algo, é tornar aquilo hábito. Leitura e esporte são duas atividades que não fazem sentido serem feitas esporadicamente. Se você pratica só de vez em quando, nunca vai aproveitar seus benefícios. Então é preciso de uma dose de rigidez.

Eu leio todas as noites. Sempre. Algumas vezes eu abro mão em dia de festa no fim-de-semana, por exemplo, mas eu procuro sempre ler nem que seja 15 minutos por noite.

Sobre as atividades físicas (o mesmo vale para cursos, aulas e treinamentos), há ainda restrições dos horários das aulas. Então é preciso ainda mais rigidez.

Eu não falto nas minhas aulas de tênis. Se eu estiver gripada, faço uma aula mais leve. Se estiver lotada de trabalho, chego mais cedo no outro dia ou negocio prazos. Se marcarem um compromisso social, chego mais tarde ou marco para outro dia (no limite, não vou). É preciso rigidez mesmo, ou a gente começa a inventar desculpas, e de repente exceções são regras e a gente não cria o hábito nunca.

A empresa já sabe que nos dias de tênis eu sempre saio no horário. Não é que o tênis seja mais importante que meu trabalho ou do que meus amigos, mas cada um tem seu espaço na minha vida. Eu não vou matar trabalho pra ir jogar tênis, mas também não vou matar tênis para trabalhar.

Parece difícil, eu sei. Mas vai por mim que é bem mais fácil do que ficar analisando todo dia se vai dar para eu ler, se vai dar para ir no tênis... Além do que, quando se cria o hábito de fato, fica muito mais gostoso.


PS: Claro que há exceções. Mas para serem consideradas como tal, tem que ser bem raras mesmo.

quinta-feira, 8 de maio de 2014

As garrafinhas de água

Sou fã das garrafinhas de água. Ficar usando copo descartável não dá, e nem os não descartáveis, que ficam juntando micro-organismos. A garrafinha é uma opção econômica e que poupa recursos.

Acho muito saudável também. Se não uso a garrafinha, acabo esquecendo de beber água. É prático porque não preciso ficar lavando e nem enchendo copo toda hora.

Tenho reparado que hoje em dia todo mundo usa essas garrafinhas, e acho ótimo. Eu tenho uma bonitinha no trabalho (essa da foto), uma de isotônico usada em casa e mais uma dentro da minha raqueteira do tênis. 

Até chá e suco eu criei o hábito de tomar nelas. Depois que termino a bebida e encho-as de água novamente, elas ainda ficam com um gostinho de suco ou chá no fundo. Praticamente uma água flavorizada, que vendem super caro nos supermercados.

Para uma limpeza mais profunda, de tempos em tempos, jogo água fervendo dentro da garrafinha e lavo com sabão. Quando se tratam das usadas de plástico, jogo fora depois de um tempo (no lixo reciclável, claro) e passo a usar outra.

Minha garrafinha bonitinha.

segunda-feira, 5 de maio de 2014

Eu tenho facebook

Eu tenho facebook já há alguns anos. No começo, mal entrava lá. Com o tempo e o uso cada vez maior por todas as pessoas, passei a entrar mais. Eu sei que muita gente odeia o facebook por lhes roubar tempo, mas acredito que assim como qualquer ferramenta, o que determina se ela é boa ou não é o uso que se faz dela.

Então eu tenho facebook, mas não fico lá o dia inteiro perdendo tempo e deixando de aproveitar a vida. Na verdade, muitas vezes ele me poupa tempo e me ajuda, por exemplo, a ter mais contato com as pessoas que eu gosto e que estão longe ou que, mesmo perto, não consigo estar em contato pessoalmente sempre.

Para fazer um melhor uso dessa rede social, eu faço duas coisas: a primeira é ignorar totalmente as propagandas e o bate-papo. As primeiras eu nem passo o olho e o segundo fica desligado. A outra coisa é escolher o que eu quero que apareça na minha linha do tempo. 

Sabe algumas pessoas que postam toda hora ou ficam colocando coisas que não te importam ou te incomodam? Então... Assim que eu identifico alguém assim, coloco a pessoa como "Conhecidos". Dessa forma, quase nada dela vai aparecer para mim. Lindo, não? Uso sem moderação.


Já aquelas pessoas de quem eu quero ver tudo, coloco como "Melhores amigos". 

Além disso, eu busco ver tudo que é publicado nas páginas que eu quero seguir. Antigamente, eu centralizava as notícias que eu queria receber no twitter, mas como ele foi perdendo força, agora faço isso no Facebook. Das páginas que eu quero ver tudo, e não aquilo que o Facebook escolher pra me mostrar, eu coloco para "Obter notificações".


E assim vou vivendo a vida em paz, aproveitando o lado bom das coisas e escolhendo como eu quero gastar meu tempo.