Os sobrinhos e afilhados escaparam da minimalização dos presentes de natal. Eles ganham, sim, objetos. Se morássemos todos na mesma cidade, talvez fosse mais fácil bolar uma experiência. Já que faz anos que estamos longe, eles recebem brinquedos e todos ficam felizes (esperamos).
Então, ontem eu e Leo saímos para comprar os presentes de natal das crianças. Vou resumir o evento em uma palavra: exaustivo. Decidir o que comprar é difícil, porque tem opção demais. Decidir onde comprar é difícil, porque há muitas lojas e a gente faz pesquisa de preço. E decidir fechar negócio é mais difícil ainda, porque sempre fica a impressão que ali na prateleira seguinte tem um brinquedo mais sensacional ainda.
Gastamos a tarde toda e chegamos em casa cansados, física e mentalmente. Acho que não sabemos mais fazer compras.
E vocês, já estão pensando nos presentes de natal? O economista Gustavo Cerbasi, no livro Casais Inteligentes Enriquecem Juntos, recomenda que as compras sejam feitas em novembro, porque em dezembro o comércio aumenta os preços para aproveitar o consumo "obrigatório". E eu aconselho a:
1) fazer uma lista de pessoas a presentear;
2) decidir quanto você quer gastar no total e não ultrapassar esse limite;
3) tentar trocar objetos por experiências: em vez de presentes físicos, combinar um jantar, dar entradas de teatro ou ingressos para o parque (pensando bem, a gente fez isso com os sobrinhos do Leo no ano passado) ou oferecer livros virtuais (bom pra quem tem leitor digital ou lê no tablet).